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Drama da rede social

Novo hit do Facebook, Limetown investiga sumiços em drama cheio de suspense

Imagens: Divulgação/Facebook

A atriz Jessica Biel assustada atrás de uma porta em cena do drama Limetown, do Facebook

A atriz Jessica Biel (ex-The Sinner) em Limetown, série de suspense que é o novo hit do Facebook

JOÃO DA PAZ

Publicado em 24/10/2019 - 5h09

Após arrebentar na Netflix, Jessica Biel dá show no mais novo hit do Facebook. A série Limetown entrou na rede social na semana passada, e os dois primeiros episódios são um sucesso, com mais visualizações até do que a excelente Sorry for Your Loss. O público foi enfeitiçado pelo suspense da investigação do sumiço de pessoas.

Indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro pela primeira temporada de The Sinner, Jessica pegou gosto por séries misteriosas e é a estrela de Limetown, na pele da jornalista Lia Haddock, que trabalha para a rádio pública americana, a APR. Ela começa uma apuração para bombar um podcast sobre o desaparecimento de 326 pessoas de uma cidade chamada Limetown, 15 anos depois do caso estourar.

O vilarejo no meio de uma floresta no Tennessee, no interior dos Estados Unidos, era promissor. A cidade tinha como "prefeito" o médico Oskar Totem (Alessandro Juliani), que reuniu os melhores neurocientistas do mundo para realizarem experimentos em um centro de pesquisa. A fundação do local havia ocorrido em 2003. Oito meses depois, todos sumiram sem deixar rastros.

Na época, a notícia tomou conta do mundo. O FBI (a polícia federal norte-americana) mergulhou de cabeça no caso. Mas após quase um ano de investigação, eles encerarram o trabalho. Não encontraram respostas, nem uma mínima pista do paradeiro dessas pessoas. E Limetown caiu no esquecimento.

Mas Lia tem um laço afetivo com Limetown: seu tio Emile, interpretado por Stanley Tucci, estava na cidade. Ela marca uma entrevista com o único jornalista que estava na inauguração do local, e a partir daí tem início uma série de eventos macabros, além de um suspense que prende o telespectador. E reviravoltas, como uma mulher que surge do nada e diz ser uma das sobreviventes de Limetown.

Chamada de Winona (Kelly Jenrette), a moça serve de exemplo para como as pessoas ficaram após Limetown: ela é neurótica, amedrontada e desmemoriada.

A jornalista Lia Haddock (Jessica Biel) apresenta um podcast sobre pessoas desaparecidas


Tratamento de cinema

Limetown é uma ótima experiência, outra série que o Facebook entrega de fazer inveja a grifes como Netflix e HBO. Inspirada em um podcast homônimo, o drama tem uma fotografia estupenda e uma trilha sonora que se encaixa bem com os momentos mais arrepiantes da história.

Os roteiros de todos os dez episódios da primeira temporada foram feitos em uma tacada só. Assim, a direção pôde imitar o modelo do cinema. As cenas em um apartamento, por exemplo, foram gravadas de uma só vez, sejam elas do primeiro, do quarto ou do sétimo episódio. Essa empreitada é mais trabalhosa, cansativa e exige muito, principalmente dos atores.

Quem assumiu a responsabilidade e matou no peito com categoria essa bucha foi Rebecca Thomas, que tinha no currículo o comando de um episódio essencial da segunda temporada de Stranger Things.

Com o subtítulo Pessoas Desaparecem, A Verdade Não, Limetown largou com uma audiência alta, maior do que Sorry for Your Loss, com Elizabeth Olsen. O primeiro episódio da série de Jessica Biel teve 18,7 milhões de visualizações; o segundo, 7 milhões. Novos episódios de Limetown chegam à rede social toda quarta-feira.

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