VEM AÍ
Divulgação/Netflix
Pedro Alonso interpretou Berlim em La Casa de Papel; personagem vai ganhar série derivada
A Netflix não vai deixar os fãs de La Casa de Papel (2017-2021) ficarem órfãos da série. Antes mesmo da estreia dos episódios finais da quinta e última temporada, a gigante do streaming já havia anunciado um spin-off centrado no queridinho do público Berlim (Pedro Alonso) e um remake sul-coreano com Park Hae-Soo, um dos astros de Round 6.
Com as novidades bombásticas confirmadas pela Netflix, o que parecia ser o fim iminente da franquia foi descartado. O remake sul-coreano tem estreia prevista já para o ano que vem, enquanto Berlim é aguardada para 2023. Ou seja, o universo de La Casa de Papel está mais vivo do que nunca.
Não foi confirmado, contudo, se a versão asiática será situada no mesmo universo da original. Com exceção da escalação de Park Hae-Soo e o ano de lançamento, a Netflix não deu detalhes de o que os fãs podem esperar da nova série. Apesar de improvável, não se pode descartar que personagens da série original sejam aproveitados --mesmo que em pequenas participações ou referências.
O mesmo não pode ser dito de Berlim. O derivado focado no irmão do Professor (Álvaro Morte) também não teve detalhes revelados, mas os eventos da série sugerem que a nova produção se trata de um prelúdio --ou seja, se passará antes da primeira temporada de La Casa de Papel.
REPRODUÇÃO/NETFLIX
Park Hae-Soo em vídeo da versão sul-coreana
A especulação em torno de Berlim ser um prelúdio (ou prequel) se deve ao fato de que o personagem foi morto no fim do segundo ano, voltando a aparecer nas temporadas seguintes apenas em flashbacks. No entanto, isso não descarta totalmente a possibilidade de aparição de rostos conhecidos de La Casa de Papel.
Como a quarta e a quinta temporadas revelaram, Berlim já tinha um relacionamento com Palermo (Rodrigo de La Serna), Marselha (Luka Peros) e Bogotá (Hovik Keuchkerian) antes de se aventurar no roubo da Casa da Moeda. Isso sem contar no fato de o malandro ser irmão do Professor.
O quinto ano também introduziu Rafael (Patrick Criado), filho de Berlim que, ao lado de Tatiana (Diana Gómez), também ganhou gosto pela vida bandida. Em um dos episódios do volume um, o jovem se aventura com o pai, Marselha e Bogotá para aplicar um roubo na Dinamarca.
Álex Pina, criador de La Casa de Papel, nunca descartou a possibilidade de produzir spin-offs após o encerramento da série. A trama deixa espaço para que novas histórias --sejam no passado ou no futuro-- possam ser exploradas com o retorno de vários personagens amados pelo público.
Se Berlim repetir o sucesso da série mãe, certamente a Netflix irá estudar a possibilidade de criar novos spin-offs centrados em outros personagens. Rafael e Tatiana são novos e já mostraram que têm uma equipe própria para aplicar golpes.
Outra oportunidade para a gigante do streaming seria repetir a fórmula de Berlim e produzir outras séries prelúdio focadas em personagens populares que já morreram no universo de La Casa de Papel. Tóquio (Úrsula Corberó) e Nairóbi (Alba Flores) são bons exemplos de quem poderia alimentar a fome dos fãs por mais histórias da franquia. No caso da segunda, há um espaço de tempo que ela passou com Helsinki (Darko Peric) a ser explorado para outras narrativas.
Seja qual for o futuro da franquia, é certo que La Casa de Papel foi um marco na história da Netflix e abriu as portas para outros grandes sucessos espanhóis da plataforma. Um feito que só voltaria a ser repetido por Round 6, cujo fenômeno colocou outras produções sul-coreanas no radar de assinantes em todo o mundo.
Assista ao trailer do Volume 2 da Parte 5 de La Casa de Papel:
Veja também os anúncios das novas séries da franquia:
Por essa vocês não esperavam, né? Em 2023 vocês já têm compromisso marcado com um dos personagens mais charmosos de La Casa de Papel... Vem aí, minha nova série, Berlim. pic.twitter.com/YFIXdJd4f9
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) November 30, 2021
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