Balanço 2014
Reprodução/Cartoon Network
O ator Gerald Johnson fuma cigarro de maconha em episódio da série Black Jesus, do Cartoon Network
JOÃO DA PAZ
Publicado em 25/12/2014 - 5h55
Black Jesus, novo programa do bloco Adult Swim, do Cartoon Network, está no topo da lista das séries norte-americanas mais polêmicas de 2014. Além de negro, o protagonista da produção fuma maconha, cultivada em um subúrbio de Los Angeles. Cinco meses antes de sua estreia nos Estados Unidos, em agosto, a série já chamava a atenção, revoltando cristãos mais conservadores, que a acusaram de blasfêmia.
Exibida no Brasil pelo canal Sony, Scandal também gerou furor. Uma cena de sexo a três foi ao ar apenas 26 segundos após o encerramento de um desenho animado, que precedeu a série na grade da ABC. O excesso de violência de Stalker (Universal Channel) também foi alvo de protestos de telespectadores. Na lista das cenas mais polêmicas de 2014, há ainda um estupro incestuoso em Game of Thrones (HBO) e o falso casamento gay de Two and a Half Men (Warner). Confira:
O ator Gerald Johnson no papel de Jesus em Black Jesus (Divulgação/Cartoon Network)
Jesus negro e maconheiro
Black Jesus mostra o trabalho missionário de um Jesus negro (Gerald Johnson) na periferia de Los Angeles (EUA). Com seus 'discípulos', ele busca um espaço no bairro de Compton para plantar um jardim de maconha, droga que defende _e usa. Ao mesmo tempo, aproveita para espalhar ensinamentos baseados em passagens bíblicas. A série do canal Cartoon Network ganhará segunda temporada em 2015.
A atriz Kerry Washington transa com Tony Goldwyn em Scandal (Reprodução)
Sexo a três
Na véspera do Halloween, em 30 de outubro, a rede norte-americana ABC transmitiu o desenho Dia da Bruxas do Charlie Brown, tradição que reúne a família norte-americana em frente à TV. Assim que a atração acabou, a série Scandal começou com uma cena bem quente: a personagem principal, Olivia Pope (Kerry Washington), tem um sonho em que transa com seus dois amantes, Jake Ballard (Scott Foley) e Fitzgerald Grant (Tony Goldwyn). Choveu protesto na emissora.
Os atores Jon Cryer e Ashton Kutcher se beijam em Two and a Half Men (Reprodução)
Falso casal gay
Colecionadora de barracos, Two and a Half Men chega à última temporada com mais uma polêmica. Walden Schmidt (Ashton Kutcher) e Alan Harper (Jon Cryer) fingem ser gays para poderem se casar e, assim, adotar um filho. A farsa, que promete durar até o último episódio (que vai ao ar nos Estados Unidos em 19 de fevereiro), gerou revolta dos fãs da série, acostumados com piadas machistas e com a presença de belas mulheres.
Nikolaj Coster-Waldau e Lena Headey transam em Game of Thrones (Reprodução)
Incesto, de novo
Os fãs da série Game of Thrones até já estão acostumados com as cenas de sexo entre os irmãos Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) e Cersei Lannister (Lena Headey), que acontecem desde o primeiro episódio. Na quarta temporada, essa relação chegou a um patamar ainda mais polêmico: eles transaram ao lado do corpo do próprio filho, Joffrey Baratheon (Jack Gleeson). Para completar, a cena teve conotação de estupro, já que Cersei, em luto, não consentiu.
Mulher é queimada viva dentro de um carro na série Stalker (Reprodução)
Violência gratuita?
A primeira cena do episódio de estreia de Stalker apresentou sem rodeios o nível de violência que seria mostrado na atração: uma mulher é queimada viva dentro do próprio carro. Entre as imagens fortes da série, também estão a de um cachorro que é decepado e mandado em uma caixa para a dona, e a de um homem que estuda as fobias das vítimas e as assusta com os principais medos delas. O criador do drama, Kevin Williamson, defendeu as passagens pesadas, alegando que essa é a realidade do stalker: uma pessoa obcecada, que persegue outras por ciúme ou vingança.
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