Quatro barracos e uma polêmica em 10 anos da série Two and a Half Men

Na próxima segunda (14), às 20h30, o Warner Channel passa a exibir a 11ª temporada de Two and a Half Men.

Os fãs da série terão que se acostumar com mais uma mudança no elenco principal: sai o ator Angus T. Jones e entra Amber Tamblyn. Em 2011, o protagonista Charlie Sheen foi demitido, e Ashton Kutcher assumiu um dos papéis principais.

Desde 2003, Two and a Half Men tem acumulado grande audiência e importantes premiações. Ganhou nove Emmys. Mas também acumulou problemas e polêmicas:

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Confira cinco polêmcias envolvendo Two and a Half Men nos últimos dez anos:

Roseanne Barr vs Ashton Kutcher/Chuck Lorre

Na semana passada, a comediante Roseanne Barr (foto) acusou o ator Ashton Kutcher de roubar uma de suas piadas e utilizá-la em episódio da nova temporada. Pelo Twitter, ela xingou Kutcher de "ladrão filho da p*%#%". Rosseanne também criticou o produtor da série, Chuck Lorre. Saiba mais sobre esse barraco no texto Atriz acusa Ashton Kutcher de roubar piada e diz que série idiota. 

Jon Cryer é ameaçado de morte

Em janeiro de 2010, a produção da série foi forçada a gravar episódios sem público no estúdio, para proteger o ator Jon Cryer (foto). Ele alegou que a ex-mulher, Sarah Trigger, o ameaçou de morte e teria contratado um assassino profissional para executá-lo. O FBI entrou no caso. Cryer e Trigger foram casados durante cinco anos e se divorciaram em 2009. O casal teve um filho. 

Escolha de Ashton Kutcher

​A CBS anunciou em maio de 2011 que o ator Ashton Kutcher seria o substituto de Charlie Sheen. Os fãs detestaram. A expectativa em torno da sua estreia foi enorme. Kutcher tinha experiência em TV como integrante da série That '70s Show. O primeiro episódio de Kutcher em Two and a Half Men, exibido em 19 de setembro de 2011,  rendeu uma excelente audiência: 22,74 milhões de telespectadores. O público, porém, ficou decepcionado com a atuação do ator, e a audiência passou a cair. O mais recente episódio exibido nos Estados Unidos, no dia 3 de outubro deste ano, registou um público de 9,34 milhões de telespectadores, menor marca da história da série.

Desabafo de Angus T. Jones 

Em novembro do ano passado, o ator Angus T. Jones atacou o conteúdo da série em entrevista ao site cristão The Forerunner Chronicles. Ele, um recente convertido da Igreja Adventista do Sétimo Dia, implorou aos fãs que parassem de assistir a série "para não encher a cabeça de sujeira". Falou ainda que as ideias apresentadas em Two and a Half Men ferem seus valores morais. Jones deixou o elenco no final da temporada passada e aparecerá apenas esporadicamente na atual.

Escândalos de Charlie Sheen

Em fevereiro de 2010, o ator Charlie Sheen, então principal nome da série, entrou numa clínica de reabilitação para drogados. A gravação dos episódios da sexta temporada foi suspensa. Esse foi o começo de uma sequência de problemas envolvendo o protagonista com os produtores do programa e com a rede CBS. Em abril do mesmo ano, Sheen ameaçou abandonar a série. Não aceitou receber "apenas" US$ 1 milhão por episódio. Sheen só acertou com a CBS em janeiro de 2011, aceitando receber US$ 1,78 milhão por episódio. Mesmo assim, o ator não sossegou e passou a criticar publicamente o produtor Chuck Lorre. Numa ação conjunta da CBS com a Warner Bros Productions, Sheen foi demitido em março de 2011.