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SEGUNDA TEMPORADA

House of the Dragon dribla greve dos atores e ganha data para voltar ao ar

Divulgação/HBO

Emma D'Arcy tem expressão sóbia, com uma coroa na cabeça, em cena de House of the Dragon

Emma D'Arcy é Rhaenyra em House of the Dragon: segunda temporada da série chega no ano que vem

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 2/11/2023 - 17h21

Apesar de a greve dos atores ter congelado Hollywood, House of the Dragon conseguiu driblar a paralisação e gravar sua segunda temporada normalmente. A equipe agora trabalha na pós-produção dos episódios, que têm estreia marcada para o verão no hemisfério norte --ou seja, entre junho e agosto do ano que vem.

Segundo Casey Bloys, CEO da HBO e da HBO Max, revelou nesta quinta-feira (2), durante um evento da Warner Bros. Discovery para a imprensa, que os novos capítulos serão disponibilizados para o público no início do verão. Ou seja, a série não chegará a completar dois anos fora do ar --a primeira temporada foi encerrada em outubro do ano passado. Os jornalistas também assistiram a um trailer da nova fase, ainda não divulgado para o público.

A má notícia é que, em vez dos dez episódios da primeira leva, a segunda terá apenas oito capítulos: o corte estaria condicionado à renovação da superprodução para um terceiro ano. Os produtores de House of the Dragon planejaram a história para durar três ou quatro anos.

Como House of the Dragon driblou a greve?

Apesar de ser uma produção norte-americana, House of the Dragon tem um elenco majoritariamente britânico, com atores filiados ao Equity (o sindicato das artes do Reino Unido). Ou seja: os astros da série não podem respeitar a greve mobilizada pelo SAG-AFTRA (o sindicato dos Estados Unidos).

Caso decidissem cruzar os braços em apoio aos colegas norte-americanos, os atores poderiam ser até processados pela HBO por quebra de contrato. O próprio site do SAG-AFTRA informa que seus filiados que tenham acordos válidos pelo Equity devem continuar trabalhando. Apesar disso, o órgão britânico afirmou que é solidário ao SAG-AFTRA.

"As leis da indústria no Reino Unido são draconianas e muitas vezes consideradas as mais restritivas do mundo ocidental. Os desafios encontrados por todos os sindicados britânicos são uma desgraça nacional e precisam de uma reforma urgente", disse o Equity, em nota.

"A infeliz consequência disso é que artistas trabalhando no Reino Unido, mesmo aqueles que são membros do SAG-AFTRA, precisam cumprir regras diferentes de seus colegas nos Estados Unidos e em outras partes do mundo."

A equipe de House of the Dragon já havia conseguido driblar a greve dos roteiristas porque todos os textos da segunda temporada tinham sido concluídos antes do início das gravações --por ser uma superprodução, com várias locações pela Europa, a equipe prefere trabalhar com os textos prontos para otimizar os trabalhos.

No entanto, por causa da paralisação dos escritores (encerrada no fim de setembro), não é permitido que alterações sejam feitas nos roteiros durante as gravações --tradicionalmente, um roteirista acompanha o trabalho nos estúdios para modificações de última hora.


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