Recap S07E07
Divulgação/HBO
O ator Kit Harington em imagem do último episódio da sétima temporada de Game of Thrones
JOÃO DA PAZ
Publicado em 28/8/2017 - 0h03
[Atenção: contém spoilers]
A intensa e acelerada sétima temporada de Game of Thrones teve um ponto final no último domingo (27). Criticada por deixar a lógica de lado e reforçar a pegada novelesca, o drama da HBO trouxe três batalhas épicas, formou um casal pedido por fãs, matou um personagem amado por tantos outros e presentou os telespectadores com cenas belíssimas. O resultado foram mais um recorde de audiência e um antecipado favoritismo para levar o Emmy do ano que vem.
Curta, essa temporada condensada apresentou pontos negativos e positivos. Precisou colocar na ativa corvos supersônicos, personagens ultra-velocistas e desafiar os limites do tempo para não enrolar e avançar a história aos momentos mais cruciais. Isso elevou a tensão e acabou apresentando um episódio melhor que o outro.
O final desse ciclo de sete episódios foi dos sonhos para aquele que acompanha Game of Thrones fielmente. As irmãs Starks, Arya (Maisie Williams) e Sansa (Sophie Turner), se uniram contra um inimigo comum, o falastrão Mindinho (Aidan Gillen). Ele teve um adeus trágico: Arya cortou sua garganta.
O flerte de Jon Snow (Kit Harington) com Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), ou Dany para os mais íntimos, se concretizou: os dois se entregaram e fizeram sexo dentro de um navio Targaryen. A oitava e última temporada ficará encarregada de mostrar como ambos descobrirão que são parentes, sobrinho e tia, e que Jon Snow é o herdeiro legítimo do Trono de Ferro.
Houve também o rompimento de Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau) com sua irmã-amante-rainha, Cersei (Lena Headey). Finalmente ele, para ser bem preciso, deixou de ser trouxa e uma mera marionete da parceira. Ele dá toda a pinta de que trairá mais um comandante de Westeros, assim como fez com o pai de Daenerys.
E a imponente Muralha caiu. Bem, ao menos um pedaço, mas o suficiente para os White Walkers e os zumbis caminharem rumo à destruição do continente. O feito se deu pela ação do dragão de gelo, que destruiu a fortaleza. Sem dúvida, essa cena está entre as mais belas já apresentadas pelo drama.
Na lista dos melhores momentos da temporada estão a batalha naval hollywoodiana protagonizada pelos navios Greyjoys; o ataque solo do dragão Drogon contra o exército Lannister; e o confronto do Esquadrão Suicida do Norte contra os zumbis e White Walkers.
A série mais importante e grandiosa da atualidade correspondeu a todas expectativas. Alcançou números de audiência inéditos, com média de 9 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, 2 milhões a mais do que a melhor marca anterior, registrada pelo sexto ano. Os spoilers, vazamentos de episódios e roteiros não atrapalharam _como acontece com as novelas no Brasil, podem ter até ajudado.
Game of Thrones não atingiu o ápice. Por incrível que pareça, a série tem muito a crescer e a sétima temporada preparou bem o adeus, ainda sem data definida. Dois acontecimentos importantíssimo da história ficaram abertos: como será o encontro dos Sete Reinos com o exército dos White Walkers? Quem ganhará o confronto Cersei versus Daenerys?
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