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SUPER-HERÓI DA NETFLIX

Em nova temporada, Luke Cage ganha superfãs e rival à prova de balas

Fotos: David Lee/Netflix

Luke Cage (Mike Colter, ao centro) posa para selfies com seus fãs em cena da segunda temporada - Fotos: David Lee/Netflix

Luke Cage (Mike Colter, ao centro) posa para selfies com seus fãs em cena da segunda temporada

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 21/6/2018 - 5h35

Quase dois anos depois de sua primeira temporada, Luke Cage volta à Netflix nesta sexta (22) com novo status. Agora, o super-herói deixa as sombras e fica conhecido. Celebridade, ele ganha superfãs, que o param na rua para pedir selfies, seguem seus passos por um aplicativo de celular e até o contratam para animar festas. Como desafio, Cage ganha um rival à altura, com superforça e à prova de balas, exatamente como ele.

A série levanta uma questão interessante para o universo de super-heróis da Netflix (e de todas as séries da Marvel, de uma forma geral): se pessoas como Luke Cage (Mike Colter) defendem a cidade do crime e salvam a população de ameaças, exatamente como policiais e bombeiros, por que não recebem salário?

Sem emprego ou dinheiro, Cage decide explorar a popularidade conquistada com seus atos heroicos para ganhar uns trocados. É convidado a ser garoto-propaganda de uma marca esportiva e até aceita animar a festa de aniversário de um ricaço que coleciona objetos tocados (e destruídos) pelo fortão. Acaba virando cobaia do anfitrião, que chama seus amigos para dispararem balas contra o herói invulnerável.

Laços de família
Os novos episódios deixam um pouco de lado a questão da justiça racial, que movimentou o primeiro ano, para trabalhar mais a fundo os problemas familiares e os conflitos de identidade dos personagens da série.

Três deles precisam lidar com parentes, a começar pelo protagonista. Luke é forçado a confrontar o pai, um pastor protestante (Reg E. Cathey, morto em fevereiro) com quem não fala há anos, para entender quem ele é de verdade e seu lugar no mundo.

John McIver (Mustafa Shakir) e Luke Cage (Mike Colter) durante cena de luta da nova temporada

A vilã Mariah Dillard (Alfre Woodward), que matou o próprio irmão na temporada anterior, agora precisa fazer as pazes com a filha, a médica riponga Tilda (Gabrielle Dennis).

Estabelecer uma boa relação com a herdeira faz parte do plano da madame de atrair mídia para seus negócios e, dessa forma, manter o domínio do Harlem, bairro majoritariamente negro de Nova York no qual boa parte da trama da série acontece.

Por fim, o novo vilão John McIver (Mustafa Shakir), que tem raízes jamaicanas e poderes similares ao de Luke Cage, também é movido por razões familiares. Ele acredita que, por causa de seus antepassados, tem direito à fortuna de Mariah.

McIver, também chamado de Bushwhacker, passa a desafiar a poderosa pelo controle do bairro. Até que Cage entra em seu caminho _e a porrada está garantida, com direitos a muito quebra-quebra e até a golpes de capoeira.

Mulher biônica
Já a policial Misty Knight (Simone Missick), uma das poucas a defender Luke Cage dentro da corporação, vive um drama próprio: depois de perder um braço no desfecho da minissérie Os Defensores (2017), ela precisa reencontrar seu espaço na delegacia e reconquistar o respeito dos colegas de trabalho.

Danny Rand/Punho de Ferro (Finn Jones) reencontra Luke Cage: nem o ricaço estraga a série 

Para ajudá-la a voltar à rotina, Misty ganha um presente inesperado do bilionário Danny Rand, mais conhecido como Punho de Ferro (Finn Jones), e de Colleen Wing (Jessica Henwick): um braço biônico, que também lhe confere superforça.

E não se preocupe com a presença do herói mais rejeitado do universo Marvel: nem o Punho de Ferro consegue deixar a série ruim. As cenas que ele divide com Luke Cage repetem a boa química demonstrada pelos dois em Defensores e deixam até uma esperança de que a próxima temporada do bilionário pode ser boa.


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