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ELEITA

Diogo Vilela mergulhou na CPI da Covid para viver nepotismo em série

REPRODUÇÃO/PRIME VIDEO

Fefê Pessoa (Clarice Falcão), à esquerda, ao lado de Netinho (Diogo Vilela)

Em Eleita, Diogo Vilela interpreta Netinho, cabo eleitoral de Fefê Pessoa (Clarice Falcão)

JOSÉ VIEIRA

jose@noticiasdatv.com

Publicado em 9/10/2022 - 8h20

A CPI da Covid se tornou objeto de estudo para Diogo Vilela. O ator analisou o comportamento dos políticos durante a investigação para trabalhar em Eleita, série produzida pelo Prime Video. Seu personagem, Netinho, vem de uma linhagem familiar composta por agentes públicos. Menosprezado pelos parentes, o deputado aproveita a eleição de Fefê Pessoa (Clarice Falcão) como governadora do Rio de Janeiro para melhorar sua reputação.

Eleita, criada por Clarice Falcão e Célio Porto, teve seu desenvolvimento iniciado em 2017, ainda durante o mandato presidencial de Michel Temer. Desde então, a equipe acompanhou diversos acontecimentos políticos para construir o roteiro. A CPI da Covid foi importante para que Vilela se preparasse para o personagem da série, que foi gravada durante a pandemia.

"Estudei muito a CPI. Ficava vendo o comportamento das pessoas e dos políticos, que eles têm uma formalidade e uma ligação com a estratégia", comenta Vilela durante um evento para a imprensa que contou com a participação do Notícias da TV.

O comediante conta que a postura política não faz parte de sua personalidade. Assim, ele precisou se manter atento aos trejeitos dos parlamentares para preservar a verossimilhança de sua interpretação. "Eu observo muito também a maneira de a pessoa demonstrar a relação um com o outro, mostrando o caráter político, isso tem que existir", diz.

"O político tem algo a ser mostrado ali na frente. Enquanto você fala, ele já está pensando ali na frente. Eu não tenho essa característica", completa.

A entrada de Vilela em Eleita

Carolina Jabor, diretora da produção, convidou o ator para interpretar Netinho. Segundo a cineasta, a escalação dele era um dos principais objetivos da equipe. "A gente pensou: 'Quem é a pessoa que a gente mais quer?', Diogo Vilela!", relembra.

 "O Diogo leu a série e ficou muito encantado. Foi muito bom ouvir do Diogo, uma pessoa com a experiência de comédia que ele tem, se apaixonar pelo texto", continua. "De cara, ele entrou no projeto com uma energia de fazer um outro desafio de tom de comédia com a gente".

Antes que Vilela adotasse qualquer trejeito para a composição de seu personagem, a opinião da equipe era solicitada. Polly Marinho, intérprete de Teresa, elogia o esforço do veterano: "O Diogo é um ator muito metódico. Ele estuda muito para estar certo do que está fazendo".

Eleita

A série se passa em um futuro distópico, no qual o Estado do Rio de Janeiro cai aos pedaços. Nesse cenário, Fefê Pessoa, uma influenciadora digital com aversão a responsabilidades, decide se candidatar a governadora. Ela nunca teve a intenção de ser eleita, era tudo piada. O problema é que a brincadeira faz sucesso, e a jovem ganha o processo eleitoral.

Apesar do roteiro exagerado, os criadores afirmam que certas cenas se assemelham a acontecimentos da política internacional. Ao tratar o tema de forma bem-humorada, Clarice espera que Eleita crie um ambiente leve para discutir a democracia brasileira:

Que a série seja uma forma de expurgar algumas coisas através da comédia, da leveza, pelo absurdo. Levar as coisas tão ao absurdo que a gente possa rir um pouco, em vez de chorar que é algo que a gente tem feito nos últimos quatro anos ininterruptamente.

Questionados sobre quais perguntas o telespectador deve fazer a si mesmo após assistirem à série Eleita, o elenco focou no período eleitoral vivenciado pelo Brasil. "Será que eu votei bem na última eleição?", responde Polly. "Será que eu vou votar bem?", pergunta Carolina Jarbor, diretora da série. "Será que eu estou batendo palma para maluco dançar?", completa Clarice.

A produção entrou no Prime Video na última sexta (7) e também conta com nomes como Luciana Paes e Felipe Velozo no elenco. Assista ao trailer:


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