COM SEU JORGE
Aline Arruda/Netflix
Seu Jorge no presídio que serve de cenário para Irmandade, da Netflix; nova temporada vem aí
A Netflix anunciou neste domingo (21) a renovação da série nacional Irmandade para sua segunda temporada. A atração protagonizada por Naruna Costa e Seu Jorge e que mostra os bastidores de uma facção criminosa foi lançada em outubro de 2019 pela plataforma de streaming.
O Notícias da TV havia antecipado em 11 de fevereiro do ano passado que a produção brasileira teria novos episódios, com as gravações previstas para começarem no mês seguinte na Penitenciária Estadual de Piraquara, localizada na Grande Curitiba (PR).
O novo coronavírus, no entanto, mudou os planos da equipe, e a Netflix preferiu se manter calada sobre a produção da segunda temporada durante mais de um ano --afinal, no exterior, a pandemia forçou a plataforma a voltar atrás e cancelar séries que já haviam sido renovadas.
Confira o anúncio da segunda temporada de Irmandade:
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Irmandade ganhou o apelido de "PCC da Netflix" por contar a história do surgimento de uma facção criminosa similar ao PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, no início da década de 1990.
Na primeira temporada, a produção contou com "figurantes" que entendem perfeitamente do universo. Prisioneiros de verdade adotaram o grupo fictício da trama da Netflix como se fosse real e até gritaram palavras de apoio a ele durante as gravações no presídio em que cumprem pena.
A produção foi gravada em um setor desativado da Penitenciária Estadual de Piraquara, mas o pavilhão ao lado, onde estavam abrigados os "figurantes", ainda funcionava normalmente.
"Os presos podiam nos ver pela janela. E eles gostaram da Irmandade, ficavam gritando o nome da facção fictícia, tivemos uma interação muito única aí", disse Pedro Morelli, criador da série, da qual também é diretor e roteirista, às vésperas da estreia da primeira temporada.
As cenas no presídio serviram como ponto de apoio para a jornada da protagonista, Cristina (Naruna Costa). Advogada em início de carreira no Ministério Público, ela é demitida do órgão em 1994 por causa de uma fraude. Acaba se associando ao detetive Andrade (Danilo Grangheia), que dá a ela uma missão: se infiltrar na Irmandade e desmanchá-la por dentro, entregando os cabeças da operação.
O problema é que um dos líderes da facção criminosa é Edson (Seu Jorge), irmão mais velho da mocinha, preso duas décadas antes por porte de drogas --e Cristina se culpa por ter denunciado o parente ao pai, que acabou chamando a polícia.
Dividida entre a ética e os laços familiares, a advogada se afunda cada vez mais nos problemas da facção, e sua lealdade é testada tanto pela polícia quando pela Irmandade o tempo todo.
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