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BIG TOP ACADEMY

Brasileira comanda primeira produção do Cirque du Soleil para a televisão

Divulgação/Discovery Kids

As crianças prodígio que estrelam a série Big Top Academy: roteiros têm mãos brasileiras - Divulgação/Discovery Kids

As crianças prodígio que estrelam a série Big Top Academy: roteiros têm mãos brasileiras

LUCIANO GUARALDO, em Montreal

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 28/9/2018 - 5h25

Gravada no Canadá e com um elenco que mistura atores do país e dos Estados Unidos, a primeira empreitada de ficção do Cirque du Soleil na TV conta com um toque brasileiro nos bastidores. A produtora Carina Schulze, carioca que esteve por trás do sucesso infantil Gaby Estrella (2013-2015, no Gloob) e do juvenil Juacas (Disney Channel), divide o cargo de showrunner da série Big Top Academy com a canadense Leila Basen.

A produção com pedigree da trupe circense chega ao Brasil em 15 de outubro, às 16h30, no Discovery Kids, que também produz a atração em parceria com o Cirque e com a canadense Apartment 11. Mostra o cotidiano de oito crianças que são aprovadas para estudar na escola de circo que dá nome à série. Elas precisam superar vários desafios para realizarem seus sonhos de virarem artistas.

Carina foi pessoalmente escalada por Michela Giorelli, vice-presidente de Produção e Desenvolvimento dos canais Discovery na América Latina. A showrunner chamou a atenção da executiva da programadora por ter conseguido equilibrar na medida certa a história e os números musicais na novelinha Gaby Estrella, uma fórmula que precisava ser repetida em Big Top Academy.

"Eu cheguei com a produção já em andamento. A história principal já tinha sido criada, os personagens também, e estavam encerrando o arco dos 13 primeiros episódios. Entrei para fazer os três arcos seguintes, do 14 até o 52, sempre em grupos de 13", conta Carina ao Notícias da TV.

A brasileira Carina Schulze, showrunner da série Big Top Academy, produção do Cirque du Soleil

A participação de uma roteirista latina também ajudou na inclusão de uma nona personagem, a mexicana Rosa (Ana Elizaga), que se junta ao elenco justamente no episódio 14. "Foi legal poder trazer essa conexão com a América Latina. Estou sempre buscando fazer a série da maneira mais universal possível, para ela ser acessível ao público latino", explica a produtora brasileira.

Carina Schulze já tinha flertado com o México em uma empreitada no cinema, o longa de animação Festa no Céu (2014), que tratada da relação dos mexicanos com os mortos _pelo trabalho, ela foi indicada ao Globo de Ouro. "Foi um projeto que levou 12 anos, então eu criei uma conexão muito grande com a cultura mexicana", lembra.

Perrengues no Canadá
Além do desafio de valorizar a latinidade mesmo escrevendo em inglês, Carina tomou um verdadeiro choque térmico quando se mudou para o Canadá. "Cheguei em dezembro e no primeiro dia já encarei uma tempestade de neve. Imagina, saí do Rio com 40°C e, no outro dia, enfrento um clima de -15°C", lembra, aos risos.

Nesses dez meses de envolvimento com o projeto, ela voltou apenas uma vez ao Brasil _para participar do Rio2C, um evento de audiovisual que ocorreu em abril no Rio de Janeiro. Descanso? Nem pensar. "Estou passando basicamente 100% do meu tempo na sala de roteiristas e no estúdio, acompanhando as gravações. Morro de saudade de casa, da família, dos amigos, mas é uma experiência que vale a pena."


O jornalista viajou a Montreal a convite do Discovery Kids. 


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