Atriz sofre violência política no cargo mais 'zicado' do Brasil em Arcanjo Renegado

Rita Guedes admite que Manuela não tem uma tarefa fácil na segunda temporada de Arcanjo Renegado. Afinal, ela não tem que lidar apenas com a "zica" que ronda o cargo de governadora do Rio de Janeiro --em que seis dos seus antecessores na vida real foram afastados ou presos na última década. A ex-deputada também é vítima de violência política na série do Globoplay.

"Governar o Rio é uma tarefa bem difícil, porque o nosso Estado infelizmente está muito abandonado, foi muito sucateado, e o povo fluminense sofre muito com tantas gestões malsucedidas. E o governo dela é bem próximo da realidade, com todos os problemas que a gente enfrenta", explica a atriz em entrevista ao Notícias da TV.

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Manuela não se vê de frente apenas com a crise na educação e na saúde ou com o caos na segurança pública. Ela também encara o machismo. "É uma grande chefe de Estado, mas o ambiente político no Brasil infelizmente é um Clube do Bolinha. E a mulher vira alvo de piada, tentam tirar a força, a credibilidade dela", analisa.

A personagem ainda tem que lidar com traições e também com inimigos que vão muito além das tribunas da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Rita, aliás, ressalta que o papel deu a ela um olhar mais apurado sobre os bastidores da política --para além de críticas mais rasas:

A palavra poder dentro da política não pode ser vista de uma maneira pejorativa, porque se você não o tiver, não governa. A Manuela, que já enfrenta um cenário muito mais difícil apenas por ser mulher, precisa muito mais desse poder. Então é natural que ela tenha sede por ele. Só que não é seduzida, de uma maneira egoísta. Ela é ambiciosa, quer trabalhar. Entrou na política como deputada, depois virou governadora, e o intuito é ser presidente. Ela sabe o que quer.

Terceira via?

Ao encarnar uma política em ano eleitoral, Rita deixa claro que Manuela seria uma opção bastante interessante para qualquer cargo no pleito. Especialmente o de presidente da República.

"Eu acho que as qualidades dela como pessoa, o conhecimento político e as pautas que defende a tornam uma ótima candidata no nosso cenário. Acho que seria a grande solução do país", dispara.