SEGUNDA TEMPORADA
CÉSAR FOFINHO/GLOBOPLAY
Arcanjo Renegado: segunda temporada assustou moradores durante gravações por causa de barulho
Publicado em 28/8/2022 - 8h35
A série Arcanjo Renegado, que acaba de estrear a segunda temporada na última quinta (25), levou o elenco a subir em comunidades e enfrentar chuvas. Gravada em 2021, a produção chegou a assustar moradores de regiões em que o conflito armado ficcional acontecia. Na coletiva de imprensa na qual o Notícias da TV esteve presente, a produção explica o que de fato aconteceu.
"Acho que foi o contrário, estava tendo conflito, eu acho, em uma área, a gente chegou, começou a filmar e, no meio do tiroteio, alguma coisa assim, alguma coisa aconteceu que [o povo] tomou um susto", começa Marcello Melo Jr., que interpreta o protagonista Mikhael na série do Globoplay.
"Acho que foi com o pessoal que estava rodando outro cenário, outro set lá, mas é uma coisa que é normal. Também acontece um barulho aqui, às vezes você se assusta e tal. Mas a gente conseguiu corrigir tudo bonitinho", desconversa o ator.
Quem acompanhou de perto parte desse susto durante as gravações foi a atriz Erika Januza, que vive a irmã de Mikhael na série, Sarah. Ela explica que, embora a equipe tivesse autorização para realizar as filmagens e tenha enviado avisos sobre a série, nem sempre a população local estava ciente do que acontecia.
Poderia ter sido [uma operação real]. Inclusive, vazaram fotos e vídeos e era uma cena que eu estava gravando. Era uma cena que, teoricamente, matavam uma policial, uma fem [policial feminina], e eu estava junto, eu era a companheira. Eu viro de costas e, aí, as pessoas ficaram [assustadas]...
"É porque era muito cedo, ou era noite, não tenho certeza. Então a pessoa que está em casa, a gente não vai bater de porta em porta dizendo que a gente está fazendo uma gravação. Mas foi tudo avisado, todo mundo sabia o que estava acontecendo, mas às vezes tem gente que não fica sabendo. Mas foi tudo combinado, certinho, todo mundo lá sabia", reforça a atriz.
Durante as gravações, Erika destacou que os barulhos também eram muito intensos, o que piorava a situação não apenas dos cidadãos desavisados, como dela própria, que se assustava também.
"Eu acho que quando começaram os barulhos, o primeiro impulso era ver: 'O que está acontecendo?'. E aí começaram a mandar vídeos na internet, a cena da policial morta --que não estava morta. Era ficção, sangue cenográfico. Acho que a junção das duas coisas disparou um gatilho nas pessoas. Mas acho que esse susto foi mais para desavisado, porque tudo é feito com autorização, feito corretamente, mas pode acontecer de haver pessoas que não sabiam", explica.
O estrondo é muito forte mesmo, eu lembro no início quando eu tinha que atirar, era muita angústia, e eu tinha que fechar o olho, porque aquilo não é meu cotidiano, não tinha hábito de fazer isso. Até eu entender, 'não pode, vai, vira a cena'. Mas até me acostumar, é ensurdecedor, é uma realidade que não deveria existir [o tiroteio].
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