SHAILENE WOODLEY
Divulgação/ABC Family
Shailene Woodley em cena da série The Secret Life of the American Teenager: fez por obrigação
REDAÇÃO
Publicado em 23/4/2020 - 15h28
A atriz Shailene Woodley, que foi indicada ao Globo de Ouro por sua atuação como a Jane de Big Little Lies (2017-2019), não tem tanto orgulho assim da série que a lançou para o estrelato. Ela contou que odiava atuar no drama teen The Secret Life of the American Teenager (2008-2013) e que só protagonizou a atração porque era obrigada por contrato.
Ao longo de suas cinco temporadas, a atração sobre uma jovem de 15 anos que fica grávida e precisa lidar com a maternidade precoce acabou se transformando em uma pregação sobre abstinência sexual. Os personagens falavam o tempo todo sobre manterem a castidade até o casamento, e aqueles que cediam à tentação eram xingados e humilhados pelos colegas certinhos.
"Eu não concordava com muita coisa que estava escrita no roteiro. E boa parte do elenco também. Estávamos empurrando crenças diferentes das nossas. Mas, legalmente, eu estava presa ali", revelou ela em entrevista ao site Bustle.
Shailene assinou um contrato de seis anos para estrelar a atração depois de ler os três primeiros capítulos. Ela disse à publicação que o começo da série era algo bem diferente do que ela eventualmente se tornou. "Aqueles episódios iniciais estavam muito próximos da minha vida. Eu tinha amigas no colégio que estavam grávidas, e Secret Life parecia ter uma mensagem que eu queria mandar para o mundo."
"Até hoje, cumprir o meu contrato foi uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer. Mas atuar em Secret Life e estar nessa situação me incentivou a ser mais falante sobre as minhas crenças", valorizou a atriz de 28 anos.
Enquanto ainda atuava na série adolescente, Shailene foi indicada ao Globo de Ouro pela primeira vez, por seu trabalho no filme Os Descendentes (2011). Isso a deu moral para ir atrás de papéis mais empolgantes e que combinassem com ela.
Foi assim que a jovem estrela virou protagonista do fenômeno A Culpa É das Estrelas (2014) e esteve à frente da franquia distópica Divergente, com três filmes lançados entre 2014 e 2016. Ela também se tornou uma defensora da conversa saudável sobre relações sexuais.
"Eu amo transar! Acho que é uma das experiências mais subestimadas, pouco apreciadas e desvalorizadas que nós temos!", se empolgou ela, que contou já ter perdido a virgindade na ficção pelo menos sete vezes. "A minha primeira vez de verdade não foi nada romântica, nem sensual, então é uma forma de terapia viver esses papéis e mostrar para outras mulheres o que elas podem esperar."
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