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MÁXIMA

Atriz argentina vive versão romântica de The Crown centrada na rainha da Holanda

DIVULGAÇÃO/MAX

Delfina Chavez como Máxima

Delfina Chavez como Máxima; série sobre rainha argentina estreia nesta quinta (15) na Max

GIULIANNA MUNERATTO

giulianna@noticiasdatv.com

Publicado em 15/8/2024 - 14h00

Fãs de The Crown (2016-2023) já têm uma nova série palaciana para assistir --com uma trama um pouco mais romântica, mas ainda assim intrigante. Nesta quinta (15), estreia na Max a série Máxima, que traz Delfina Chávez no papel de uma das argentinas mais queridas mundialmente: Máxima Zorreguieta Cerruti, a rainha da Holanda.

Em seis episódios, a trama da HBO conta a história de uma jovem latino-americana que precisou enfrentar a resistência da sociedade holandesa após se apaixonar por Willem-Alexander, príncipe que se tornou o rei dos Países Baixos. 

A produção vai da Argentina a Nova York e Amsterdã, passando por todos os aspectos da trajetória da mulher do monarca, desde o passado controverso de seu pai com a Ditadura Argentina (1976-1983) até a prosperidade na corte europeia. 

Para Delfina, foi importante trazer à tona em uma produção internacional um papel que, de certa maneira, representa um lado um pouco mais leve e próspero da Argentina e da América Latina.

"Eu não me lembro de ter crescido vendo referências culturais, filmes e séries na minha língua, com personagens femininas latino-americanas. Pensei que não tinha uma história interessante para contar, mas de repente há mais interesse na América Latina agora", afirma ela ao Notícias da TV.

"Também há uma tendência a contar histórias de muita dor e golpes para a população. A verdade por trás de uma história muito dura para que esses países pudessem se reerguer pela democracia. Claro que é importante, mas de repente, personagens como Máxima Zorreguieta tiram aquele calor da América Latina. Ela é bem recebida lá fora, e foi muito bom saber que também existe um lugar na ficção para propor isso, e que as pessoas querem aprender mais com isso também", acrescenta a atriz.

Diferentemente de The Crown, no entanto, a atriz confessa que em Máxima ela sentiu que pôde brincar muito mais com a imaginação e a ficção por trás da história da atual rainha consorte.

"Ele é uma personagem muito conhecida, famosa, cuja cada aparição gera impacto nas redes sociais e revistas. Mas, quando tive o primeiro encontro com a diretora, ela deixou bem claro desde o início que não queria fazer uma imitação", pondera Delfina.

"Ela quis tomar a liberdade de contar essa Máxima que ninguém conhece, porque 90% da série acontece atrás de portas fechadas. Isso me deu muita liberdade para brincar com minha criatividade e imaginação atuando. A gente faz entretenimento, então brinca com a possibilidade de criar em cima da ficção", reforça.

"A gente imagina como foi o primeiro encontro deles [Máxima e Willem-Alexander], como foi conhecer os sogros, e essas coisas todas. Embora seja uma personagem que todo mundo conhece e é de alto calibre, é uma Máxima que ninguém viu, porque essas coisas só eles sabem como eram", declara.

O projeto, inclusive, colocou a protagonista em uma posição desafiadora. Além de estar na pele de uma figura ainda viva e bastante prestigiada em seu país, ela precisou aprender um pouco de holandês. "Eu não tive a oportunidade de conhecê-la e, embora tivesse muitos dados e registros históricos, tive que ter criatividade para criar essa personagem", pondera a argentina.

"O processo [mais difícil] foi ficar longe de casa, falar tantos idiomas em uma só série. Mas significou não somente um crescimento profissional, mas pessoal muito importante. Foi desafiador, deu medo, mas foi muito mais prazeroso do que assustador", conclui.

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