Dupla Identidade
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Bruno Gagliasso e Débora Falabella protagonizam a série Dupla Identidade, da TV Globo
MÁRCIA PEREIRA, enviada especial ao Rio de Janeiro
Publicado em 5/9/2014 - 3h12
Atualizado em 5/9/2014 - 5h13
Dupla Identidade, nova série da Globo que estreia no dia 19 de setembro, deve mexer mesmo com a cabeça das pessoas. No lançamento do programa à imprensa, ontem (4), em um shopping no Rio de Janeiro, atores principais como Bruno Gagliasso, Luana Piovani, Débora Falabella e Marcello Novaes viraram meros coadjuvantes. A história do assassino em série é tão agressiva que até os jornalistas se renderam à trama de Glória Perez, buscando compreender o que o seriado representa.
Todos os questionamentos tiveram de ser elucidados pela autora e pelo diretor da atração, Mauro Mendonça Filho. A série ocupará o lugar que foi deixado antes de O Rebu por O Caçador, série que não gerou grande repercussão. Para Mauro Mendonça Filho, o sacrifício de colocar no ar um produto de alta qualidade como Dupla Identidade em um horário em que o número de televisores ligados cai drasticamente e a audiência é menor, significa que a Globo não quer ser referência só em telenovelas.
“A gente tem de elevar a reputação da nossa empresa, e neste projeto estamos trabalhando para isso. Sendo muito honesto, nosso papo não é audiência. Tem um outro valor a ser agregado aqui”, diz o diretor, cujo último trabalho foi à frente da novela Amor à Vida, que terminou em janeiro deste ano.
A autora Glória Perez foi muito enfática ao defender a série, que mostra a trajetória do sádico criminoso Eduardo Borges (Bruno Gagliasso). O protagonista é descrito como um homem que mata por puro prazer. “Não vamos tentar explicar porque ele faz isso. Vamos contar a história de alguém que mata porque é assim, não tem sentimentos, não sente culpa”, diz a dramaturga.
Capítulo inédito
No primeiro episódio, Edu escolhe a sua vítima sem sequer conhecê-la. Seu ritual de crueldade lembra serial killers famosos mundo afora e até no Brasil, como foi caso do maníaco do parque.
As cenas são chocantes, mas não escatológicas. A primeira vítima é interpretada por Yanna Lavigne, e seu corpo ensanguentado é largado na floresta da Tijuca (RJ) e depois ruído por um cão.
Mulheres de lingerie, sexo e outros ‘apelos’ também fazem parte do enredo. No entanto, nada que fuja dos padrões de séries policiais americanas. Os crimes de Eduardo vão permear toda história, que conta com 13 episódios.
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