REPRISE NO VIVA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Kleber Bambam e a boneca Maria Eugênia no BBB1; reality será reprisado pelo canal Viva
De volta ao ar a partir de 11 de maio no canal Viva, os participantes da primeira edição do Big Brother Brasil, que aconteceu em 2002 e consagrou Kleber Bambam campeão, correm sérios riscos de serem cancelados 19 anos depois das coisas que aprontaram quando estiveram confinados.
Naquele ano, a cultura do cancelamento na web ainda nem sonhava em nascer. As redes sociais da época eram o e-mail e o MSN, e se limitavam a quem podia pagar pela internet discada. Sendo assim, nenhum dos brothers sofreu com o hate virtual, por mais que possam ter cometido erros.
Além disso, falas e atitudes que hoje são condenáveis nas redes sociais, há 19 anos não pareciam tão graves assim. E tretas por comida, que hoje são aclamadas por servirem de entretenimento, também não agradavam totalmente ao público do reality show.
Cristiana Mota, por exemplo, foi quem estreou a modalidade barraco no BBB. A participante brigou com Bruno Saladini por causa de uma lata de leite condensado. A sister ainda causou por ter entrado como evangélica e ter saído como uma "pecadora" que consumia álcool, dançava e falava palavrão.
"Senti o cancelamento na pele", contou ela, em conversa com o Notícias da TV. Cris revelou que no primeiro mês após sua eliminação, recebia ligações de pastores dizendo que ela havia envergonhado a classe evangélica. Hoje em dia, no entanto, ela mesma acredita que não seria cancelada por isso.
O cancelado, atualmente, seria Bruno, por ter feito um brigadeiro para comer sozinho com a lata de leite condensado que causou a discórdia. Na discussão, o modelo usou xingamentos misóginos com Cris, como "piranha", e a mandou enfiar o doce no cu.
Nem a própria emissora ficaria imune ao cancelamento, caso ele existisse quando foi ao ar o BBB1. Em seu elenco, o reality trouxe o angolano Sérgio Tavares, que quase foi deportado para a França, onde cresceu, por estar com a documentação irregular.
O visto do cabeleireiro expirou enquanto ele estava dentro do programa, mas a Globo conseguiu fazer com que a Polícia Federal esperasse ele sair de lá, em vez de retirá-lo. O público de 2021 jamais deixaria passar em branco o fato de J. B. Oliveira, o Boninho, ter aceitado alguém com documentos irregulares.
Outro motivo de cancelamento atualmente seria a participação da cadelinha Mole, que acompanhou Caetano Zonaro, primeiro eliminado, até a porta de saída por ter se apegado a ele. A cachorra continuou no programa, causando comoção, e não chegou a sofrer maus-tratos. Apesar disso, se fosse hoje em dia, Luisa Mell não iria aprovar a ideia.
Por fim, a Globo definitivamente seria cancelada por exibir as imagens do banheiro reservado, onde a participante Alessandra Begliomini, a Leka, costumava forçar vômito após as refeições. A sister sofria de bulimia, mas transtornos alimentares não eram assuntos comuns em 2002. Hoje em dia, o programa só exibe imagens do reservado caso alguém esteja chorando lá.
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