Ilhados com a Sogra volta com famílias em crise, desistência e escolha impossível

[Atenção: este texto contém spoilers da primeira parte da 2ª temporada]

Reality brasileiro que virou hit na Netflix e provocou debates acalorados, o Ilhados com a Sogra retorna para sua segunda temporada nesta quinta (2). A nova leva de episódios traz seis famílias com crises que parecem difíceis de resolver, mas que precisam entrar em acordo na corrida pelo prêmio de R$ 500 mil.

O formato continua o mesmo da edição anterior: as famílias são isoladas em uma ilha paradisíaca para cumprir vários desafios --sendo a convivência o principal deles. Os participantes ficam divididos por cores:

ANÁLISE

Sem inovações, reality shows saturaram o público da TV aberta em 2024

EM JANEIRO

Netflix arma emboscada para participantes na 2ª temporada de Ilhados com a Sogra

• Vermelho - Família Araújo (Andressa, Henrique e Valdiceia)
• Azul - Família Damasceno (Mateus, Jeu e Rose)
• Laranja - Família Kashiura (Camila, Miguel e Celina)
• Verde - Família Mendonça (Raphael, Isabella e Patrícia)
• Amarelo - Família Queiroz (André, Larissa e Dora)
• Roxo - Família Sousa (Antony, Ana Paula e Ioná)

Enquanto os filhos permanecem em um bunker apenas acompanhando tudo por uma televisão, sogras e noras/genros enfrentam provas que testam desde conhecimentos básicos, como o aniversário das idosas, até a confiança delas em dirigir um carro vendadas só seguindo as orientações do parente.

A pontuação é medida por meio de favos de mel distribuídos após cada prova. Ganha a família que conseguir mais favos ao longo do confinamento.

Os participantes que ficam na vila ainda são colocados em três tipos de alojamento: o VIP, com mais conforto e regalias; o Básico, um meio-termo; e o Rústico, em que as família dormem no chão e não têm chuveiro quente. Essa divisão também é motivo de brigas na atração.

Assim como na primeira temporada, o fato de os filhos morarem com os companheiros nas casas das mães é uma das principais causas de conflito --um costume bem brasileiro, que gera identificação no público.

Só que, dessa vez, as matriarcas também reclamam de se sentirem afastadas dos filhos quando eles vão morar com os amados --ou seja, fica difícil agradar a todo mundo.

Há ainda uma mãe que não supera a decisão do filho de fazer uma vasectomia, já que sempre sonhou em ter netos, e culpa a nora pela cirurgia. Outra sogra teve de expulsar a nora de casa por não aguentar mais a bagunça dela. E uma nora precisou fazer exame de DNA para provar que seu bebê era mesmo do ficante.

Para tentar entender as angústias de cada participante, a psicóloga Shenia Karlsson também volta com seus conselhos certeiros e dinâmicas para promover o autoconhecimento.

Entretanto, o temperamento explosivo e dramático de alguns competidores torna impossível a conclusão do desafio. Uma das famílias acaba desistindo do programa, sem prêmio nem o reestabelecimento da paz entre sogra e nora, como também é o objetivo do reality.

O ápice da primeira parte da temporada acontece no fim do quarto episódio. A apresentadora Fernanda Souza informa que os filhos precisam escolher entre ter um encontro com a mãe ou com a pessoa amada --uma decisão bastante delicada para os participantes que já estão à flor da pele.

Os primeiros quatro episódios da segunda temporada de Ilhados com a Sogra já estão disponíveis na Netflix. A segunda parte chega à plataforma no dia 9.