O QUE VALE A PENA?
REPRODUÇÃO/TV GLOBO E RECORD
Juliette Freire no BBB21 e Rico Melquiades em A Fazenda 13; campeões conquistaram o público
Os reality shows de confinamento tomaram conta das telinhas em 2021. De janeiro a dezembro, o que não faltou foi um grupo de pessoas presa em uma casa para o público observar e julgar, seja na TV aberta, nos canais pagos ou nos streamings.
No entanto, o excesso de conteúdo acabou deixando o público um tanto exausto, e alguns realities, mesmo que esperados, nem fizeram tanto sucesso quanto prometeram. Já outros chegaram sem expectativa e foram uma surpresa positiva para a bolha que acompanha assiduamente os reality shows.
Confira abaixo o que vale a pena acompanhar ou não em 2022:
Maior reality show do país, o Big Brother Brasil estará de volta na Globo a partir de 17 de janeiro. As duas últimas edições revelaram participantes interessantes, renderam memes e, o mais importante, não deixaram os barracos de fora.
Após uma edição flopada em 2019, Juliette Freire, Gilberto Nogueira, Thelma Assis e companhia provaram que J. B. de Oliveira, o Boninho, ainda sabe fazer uma boa temporada.
Aposta da Netflix com Camila Queiroz e Klebber Toledo, o reality de paquera deu o que falar nas redes sociais. Os famosos "boys lixo" marcaram presença na atração e uniram o público pela força do ódio. Além, é claro, das apostas de quem fica com quem e das fofocas que os casais rendem pós-confinamento. Ainda sem data de estreia, a segunda temporada já foi confirmada.
Apesar de não ter alcançado o mesmo sucesso de 2020, A Fazenda ainda é um dos melhores realities de confinamento da televisão brasileira. Isso porque, assim como o BBB, é possível acompanhar o que acontece na sede 24h horas por dia --ou quase isso.
A edição deste ano contou com muitos participantes que não ajudaram muito, mas ainda serviu entretenimento com as presenças de Rico Melquiades e Solange Gomes, por exemplo. Caso A Fazenda 14 tenha peões interessantes, vai valer a pena acompanhar o reality rural em 2022.
A primeira edição de um formato inédito criado pela Record se mostrou bastante interessante, mas não fez tanto sucesso nas redes sociais. O que mais chamou a atenção foi a polêmica envolvendo Pyong Lee e Antonela Avellaneda. Mas a dinâmica, apesar de complicada, foi melhor e mais animada do que a do No Limite 5.
Se a emissora mantiver o mesmo nível de subcelebridades brigando por um tesouro, o reality tem tudo para ter uma segunda temporada com mais audiência.
O reality de pegação --ou privação-- da Netflix fez muito sucesso em sua versão norte-americana. A versão brasileira, que estreou em julho em duas partes, era bastante aguardada, mas acabou não engrenando tanto quanto o esperado nas redes sociais.
Apesar disso, Brincando com Fogo foi renovado para a segunda temporada. A proposta parece uma versão do De Férias com o Ex, mas o fato de os participantes serem proibidos de se relacionar fisicamente torna o jogo muito mais interessante e engraçado.
Por causa dos famosos pouco conhecidos, o Power Couple Brasil acaba sendo um tanto quanto subestimado pelo público, que não acompanha o reality ao vivo no PlayPlus. Mas é justamente pelo fato de serem pouco conhecidos que os participantes entregam uma dose na medida certa de baixaria e entretenimento.
A edição deste ano teve barracos épicos e provas muito bem elaboradas --até melhores do que as de A Fazenda e do Big Brother Brasil. A próxima temporada tem tudo para ser ainda melhor, já que, a cada ano, os famosos convidados são ainda menos conhecidos --e mais propensos aos barracos.
A quinta edição do No Limite, que voltou ao ar após quase 20 anos, só provou que a atração deveria ter ficado no passado mesmo. O reality de sobrevivência frustrou as expectativas do público com provas cansativas e pouco emocionantes, além de ter sido mal apresentado por André Marques. O pouco perrengue também revoltou os telespectadores: até dia de spa e festa com show os participantes ganharam.
Após cinco temporadas regulares e duas versões com subcelebridades, o De Férias com o Ex não tem mais nada a oferecer para o público. Os participantes, anônimos em sua maioria, já entram com medo do cancelamento e visando o futuro engajamento nas redes sociais.
Isso significa pouca pegação e ainda menos treta. A MTV deixa o programa respirando por aparelhos e espera uma melhora em sua versão no Caribe, confirmada para o início do ano, mas o formato já está um tanto quanto ultrapassado.
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