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ACUSADO DE GORDOFOBIA

Amanda expõe conversa com Paulo após Casamento às Cegas: 'Não soube lidar'

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Amanda Souza e Paulo Simi estão parados frente a frente com roupas de gala

Amanda Souza e Paulo Simi no momento em que se viram pela primeira vez em Casamento às Cegas

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 31/12/2022 - 6h25

Amanda Souza tem recebido muito apoio nas redes sociais desde a estreia da segunda temporada de Casamento às Cegas Brasil. A participante enfrentou uma decepção quando Paulo Simi preferiu não seguir adiante com o relacionamento depois que a viu pela primeira vez. Ele foi acusado de gordofobia por conta da reação que teve no primeiro encontro.

A consultora de imagem revela que chegou a conversar com ele depois do reality show. "A gente só trocou um WhatsApp. Ele fala que não soube lidar com a situação. Enfim, nada demais. Porque também não tinha muito o que ser dito. Não tem por que", explica em entrevista ao Notícias da TV

A influenciadora plus size ainda afirma não guardar rancor de Simi, mesmo depois de ele ter engatado um namoro com Bruna Luana, outra participante do programa, fora do confinamento.

Eu não tenho dor, não tenho ódio dele de jeito nenhum. É só sobre as questões dele, eu tenho as minhas muito esclarecidas. E carregar a raiva ou mágoa dele vai fazer mal para mim, dá ruga em mim, deixa o meu coração pesado. A vida segue.

Amanda conta ainda como a equipe do reality show lidou com a situação, já que não é comum um participante desistir logo depois de ver o parceiro pela primeira vez.

"Todo mundo estava envolvido com essa história. Eu não via ninguém [da produção], mas todo mundo me via. Quando rolou tudo isso... Eu tô sendo acolhida o tempo todo desde então. Hoje, inclusive, o tempo todo. E para mim não teve acolhida maior do que mostrarem a minha história, porque eu não casei. Eu nunca vi mostrar a história de alguém que não casou", ressalta ela.

E mostrar a história de uma mulher gorda, porque podiam me esconder. Para que mexer numa questão dessa? Dá trabalho mexer numa questão dessa, não é fácil. A acolhida maior foi falar: 'seu corpo existe, as mulheres precisam ouvir você'.

"É esse público que assiste a gente. No Brasil, quase ninguém é magro. Todo mundo está fora de um padrão, porque o padrão que a gente busca, o que socam na nossa cara é europeu. É branco, totalmente branco, e nosso país é miscigenado. Os corpos são plurais. Podiam ter me silenciado, é uma edição. Eles tão, lógico, me oferecendo todo o amparo psicológico e tudo mais. Foram sempre extremamente carinhosos comigo, mas eles podiam ter me calado."

O amor é cego?

Apesar de não ter encontrado um marido no reality da Netflix, a consultora de imagem assegura que não desistiu do amor por causa do contratempo enfrentado na frente das telas.

Eu acredito. Vou falar isso sempre: a beleza é relativa, é uma construção da fotografia do outro. Eu não vou pautar as minhas decisões na beleza. Ela acaba, é plástica. O amor para mim é cego, ele já era cego. Eu já faço isso, os amores que já vivi foram sempre assim. Eu não gosto de pegar a casca, não faz sentido para mim. Hoje eu tô linda, amanhã talvez não. E tá tudo bem.

"Eu nunca sou nada. Eu sempre estou. O estar é transitório. Hoje eu estou vivendo nessa casca, amanhã minha casca pode estar maior, pode estar menor, mais enrugada, mais bronzeada", defende ela.

Amanda ainda tem usado o alcance que conseguiu após o reality para empoderar mais mulheres. "A gente tem que considerar que mulheres, independentemente do tamanho que elas sejam, todas têm dores. A gente nasceu prisioneira dessa situação, de um ideal de perfeição. Eu uso o meu corpo gordo para ajudar outras mulheres. Só de a gente nascer mulher, a gente já tá sob essa pressão", arremata.

Assista ao trailer da segunda temporada:


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