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ANÁLISE

Power Couple venceu marasmo, mas repetiu erros em temporada esquecível

REPRODUÇÃO/RECORD

Foto de Adriane Galisteu apresentando o Power Couple Brasil

A apresentadora Adriane Galisteu em seu segundo ano no comando do Power Couple Brasil

GABRIELA RODRIGUES E PAOLA ZANON

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 15/7/2022 - 0h20

O Power Couple Brasil 6 chegou ao fim nesta quinta (14) e cumpriu a missão de vencer o marasmo deixado pelo BBB 22. Apesar disso, a narrativa saturada de "casal metralhado", que ficou nas mãos dos campeões Brenda Paixão e Matheus Sampaio, e a insistência em não melhorar erros que já haviam sido apontados pelo público, manteve a atração em nível mediano em uma temporada esquecível.

Quando estreou, em 2 de maio, a sexta edição do programa de confinamento da Record despertou pouco interesse nos telespectadores. Após algumas semanas, o cenário parecia que iria mudar em decorrência das primeiras brigas que explodiram na mansão.

Brenda e Matheus foram os principais alvos de ataques desde os primeiros dias até quase o término do reality. O temperamento do casal desagradou muitos competidores, principalmente Eliza Fagundes e Hadson Nery e Karoline Menezes e Mussunzinho.

Com Karol e Mussunzinho a rivalidade dos ex-Brincando com Fogo foi maior ainda, a ponto de as discussões quase acabarem em agressões e ameaças de processo. A narrativa se repetiu semana após semana, o que mobilizou a organização de torcidas do lado de fora do confinamento.

A briga de Rogério Silva com Lucas Strabko, o Cartolouco, também foi destaque na temporada e até um respiro para quem estava cansado de acompanhar os ataques contra Brenda e Matheus. Um dos barracos entre eles, inclusive, resultou na desistência dos pais de MC Gui --e também na maior audiência do reality em 2022.

O barraco, que terminou com um vaso de planta lançado por Rogério contra a janela do quarto de Cartolouco, foi tão feio que precisou da intervenção dos ninjas (equipe de produção), que entraram na mansão pela primeira vez.

Galisteu desrespeitada 

Na ocasião, chamou a atenção a falta de respeito dos confinados com Adriane Galisteu que, como apresentadora, não conseguiu conter os ânimos dos jogadores. A situação indicou que a Record não teve criatividade para fazer do limão uma limonada, já que nenhuma punição foi dada aos casais que ignoraram a principal figura de comando do programa.

A ausência de regras mais rígidas ficou evidente aos fãs do programa também em outro momento. Após Anne Duarte descumprir a ordem de se manter calada durante a formação de D.R. ao vivo, como detentora de um poder importante, a produção apenas cancelou a berlinda formada e não determinou um castigo para a mulher de Pe Lanza.

Boas provas e dinâmicas saturadas

As provas do Power Couple Brasil 6 também conseguiram superar as atividades repetitivas do Big Brother Brasil 22, prova disso foi o dia em que Mussunzinho teve que encarar seu medo de altura e mergulhou em uma piscina com meleca. Na mesma dinâmica, Rogério Silva rendeu memes na web por vomitar no recipiente com gosma.

Com tanta criatividade para pensar em provas diferentes, faltou à produção mais empenho para tornar as dinâmicas de Quebra-Power mais interessantes. As discórdias, que sequer eram comandadas por Galisteu, saturaram o público ao ter Brenda e Matheus como principais alvos de ataques.

A brincadeira era sempre a mesma, só o nome que mudava. Dessa forma, os demais casais se acomodaram em criar o "efeito manada" ao colocarem sempre os ex-Brincando com Fogo em pontos negativos. A "perseguição" deu ao programa um resultado óbvio para a final. 

Para completar, no penúltimo dia de exibição do reality, a Record abriu mão de reunir todos os participantes e finalistas para a dinâmica de lavação de roupa suja. Em vez disso, a emissora organizou uma reunião sem graça entre Adryana e Albert, Brenda e Matheus e Karol e Mussunzinho para que eles pudessem comentar as tretas da temporada.


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