Autores prometem humor e conto de fadas moderno em Totalmente Demais

Contar uma história envolvente e fazer o público se apaixonar por personagens que seguem o estilo conto de fadas é o desafio dos autores de Totalmente Demais, nova novela das sete da Globo, que estreia nesta segunda (9). Rosane Svartman e Paulo Halm retomam a parceria de sucesso com o diretor Luiz Henrique Rios, da temporada Sonhos (2014-2015) de Malhação, para apresentar a história de Eliza (Marina Ruy Barbosa), uma Gata Borralheira moderna que vira uma princesa nas mãos do príncipe encantado torto Arthur (Fábio Assunção).

“Os pontos altos são, na verdade, sempre os mesmos: um bom conflito, com personagens com traços fortes que tomam atitudes certas e erradas, que se transformam ao longo da trajetória. No nosso caso, contamos isso com muito humor e fantasia”, diz Svartman. “Nossa preocupação é contar uma boa história e, para isso, estamos trabalhando muito e apaixonadamente”, completa Halm.

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Eliza (Marina Ruy Barbosa) foge de casa e chega ao centro do Rio de Janeiro

Eliza é uma menina pobre do interior do Rio de Janeiro que foge de casa após sofrer abuso do padrasto, Dino (Paulo Rocha), e vê-lo se envolver em um grave acidente. Com medo de ser acusada de assassinato, ela passará a viver nas ruas da capital. Receberá apoio de Jonatas (Felipe Simas), um malandro que se diz especialista em ganhar dinheiro nas ruas. Ele ensinará a nova amiga, por quem se apaixonará, a vender flores no semáforo.

Em uma dessas andanças, Eliza encontrará Arthur, dono da agência de modelos Excalibur. Impressionado com a beleza exótica da ruivinha, ele a convidará para ser modelo e promoverá uma mudança radical na moça, que ficará com o coração dividido entre Arthur e seu primeiro amor, Jonatas.

Na ponta mais glamourosa da história, estará Carolina (Juliana Paes), diretora da revista de moda que dá título à trama. Linda e elegante, ela mantém toda a pose de empresária bem-sucedida, mas vez ou outra os resquícios da infância pobre no subúrbio virão à tona. Principalmente com as incertas da espaçosa irmã, Dorinha (Samantha Schmütz), que aparecerá de surpresa em sua casa logo no primeiro capítulo com marido e filhos para aproveitar as mordomias e relembrá-la de suas origens.

renato rocha miranda/tv globo

Carolina (Juliana Paes) e Arthur (Fábio Assunção) são amigos, parceiros e amantes

O bon vivant Arthur não pode ser considerado exatamente um príncipe encantado. Pelo menos não daqueles clássicos que estão em busca da mulher ideal. Mulherengo, o dono de agência de modelos vive uma relação aberta com Carolina. São amigos e vão para a cama de vez em quando, mas sem compromisso.

A diretora da revista faz as vezes de bruxa má com mais humor. Ela enfiará na cabeça que quer ter um filho e que Arthur será o pai ideal. Mas verá que o dono da agência de modelos está obcecado por Eliza e fará de tudo para sabotar a garota e conseguir o que tanto deseja.

“Os arquétipos dos contos de fadas estão presentes nas histórias que lemos e filmes, séries, novelas que assistimos. Claro que tentamos humanizar os tradicionais heróis, heroínas, vilões e mocinhas, tentando trazer os personagens para perto do nosso mundo, buscando a identificação com o público. Em geral, evitamos o maniqueísmo e buscamos mostrar que as pessoas fazem escolhas, e essas escolhas é que podem ser melhores ou piores, em determinado contexto”, define a autora.

pedro curi/tv globo

Cassandra (Juliana Paiva) com o pai, Hugo (Orã Figueiredo); ela sonha ser famosa

Além da personagem de Samatha Schmütz, o núcleo de Cassandra, vivida por Juliana Paiva, tem a missão de arrancar risadas do público. A jovem vai se envolver em confusões e pagar muito mico para tentar ser modelo e virar uma celebridade. Nos primeiros capítulos da trama, ela entrará de penetra em uma badaladíssima festa e jogará charme para Arthur. Cassandra é filha de Hugo (Orã Figueiredo), dono de uma floricultura modesta que foi namorado de Carolina na juventude.

Quanto ao desafio de elevar a audiência da faixa das sete, que teve os números caindo lentamente do meio para o fim de I Love Paraisópolis, os autores desconversam. “Nossa preocupação é contar uma boa história”, finalizam.

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