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SOB PRESSÃO?

Saiba como a Globo reagiu às primeiras críticas ao remake de Vale Tudo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Montagem com Alice Wegmann à esquerda em Justiça 2 e Lidia Brondi como Solange à direita em Vale Tudo

Alice Wegmann e Lidia Brondi: a Solange Duprat do remake e da primeira versão de Vale Tudo

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 30/10/2024 - 6h10

A Globo deu início oficialmente à preparação dos atores para Vale Tudo na segunda (28). Uma parte do elenco do remake esteve nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, em meio às conversas iniciais sobre a trama. Os artistas foram orientados a não dar muita bola para as críticas antecipada à produção --consideradas um tanto exageradas.

Bastante elogiados pela direção da emissora, os primeiros blocos de capítulos já estão circulando entre diversos profissionais. Segundo fontes do Notícias da TV nos bastidores da produção, a autora Manuela Dias não fez "concessões" mesmo diante dos ataques que recebeu após a entrevista concedida à Folha de S.Paulo em 13 de outubro.

A Globo acredita bastante no sucesso da nova versão de Vale Tudo e avalia que não adianta dar ouvido a (boa) parte das reclamações nas redes sociais. Além disso, Manuela é considerada "vacinada" contra as críticas mais acentuadas --especialmente depois das turbulências enfrentadas nos primeiros meses de Amor de Mãe (2019).

A novelista é bastante admirada (e acessível) pelo elenco, assim como o diretor Paulo Silvestrini, que volta ao horário nobre após a parceria com Rosane Svartman na bem-sucedida Vai na Fé (2023).

Os atores e a equipe também estão cientes de que (aparentemente) não existem planos para o adiamento do remake, como foi levantado recentemente pela imprensa. Com boa parte dos contratos já assinados, qualquer mudança representaria um baita prejuízo. Fora a dor de cabeça para segurar intérpretes com a nova política de trabalhos por obra.

Como o Notícias da TV havia revelado, a nova versão de Vale Tudo vai ser mais uma homenagem do que uma cópia fiel do original. Os capítulos escritos por Aguinaldo Silva, Gilberto Braga (1945-2021) e Leonor Bassères (1926-2004) vão servir apenas como um ponto de partida.

A Globo até chamou um dos colaboradores originais, Sergio Marques, para reforçar o time comandado por Manuela Dias. As conversas entre eles são descritas como "bastante profícuas".


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