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NOVELA DAS OITO

Roda de Fogo chega ao Globoplay com um capítulo a menos; saiba por quê

NELSON DI RAGO/GLOBO

Tarcísio Meira e Bruna Lombardi em foto de divulgação se Roda de Fogo

Tarcísio Meira e Bruna Lombardi em Roda de Fogo: casal protagonizou trama das oito da Globo

DANIELE AMORIM

daniele.amorim@noticiasdatv.com

Publicado em 27/4/2021 - 13h49

Recém-lançada no catálogo do Globoplay, a novela Roda de Fogo (1986) chegou ao streaming sem o capítulo 90. O folhetim de Lauro César Muniz e Marcílio Moraes entrou na plataforma nesta segunda (26) e, nos resumos dos episódios 89 e 91, a empresa informa o espectador sobre a ausência. 

Em nota para o Notícias da TV, o Globoplay afirma que não encontrou o arquivo original do capítulo no momento de reunir o material da novela. A empresa chegou a fazer pesquisas sobre o ocorrido e descobriu que o capítulo 90 foi uma reprise e, por isso, sua ausência não impacta no andamento da história. 

Roda de Fogo conta a história de Renato Villar (Tarcísio Meira). O protagonista é um empresário sem escrúpulos e se aproxima da juíza Lúcia (Bruna Lombardi) para tentar esconder seus crimes, como sua participação no assassinato do amigo Celso (Paulo José) e irregularidades em sua empresa.

Porém, o casal se apaixona de verdade, e o rapaz opta por mudar radicalmente de vida após descobrir que tem um tumor cerebral. Ele se divorcia da mulher, Carolina (Renata Sorrah), e decide viver um grande amor com a mocinha. 

Divergências nos bastidores

Novela do horário das oito, o folhetim passou por algumas divergências antes mesmo de sua estreia. Em um texto publicado em seu site, o escritor Marcílio Moraes disse que a primeira sinopse de Roda de Fogo é sua, porém, a Globo entregou o projeto nas mãos de Lauro César Muniz por ele ainda ser um iniciante. Na época, havia trabalhado apenas em Roque Santeiro (1985).

Os primeiros capítulos foram escritos por Muniz, mas a emissora não gostou do resultado oferecido pelo autor de O Salvador da Pátria (1989). O trabalho voltou a ser liderado por Marcílio Moraes, e o folhetim conhecido pelo público foi aquele pensado inicialmente pelo escritor. 

"Escrevi no sufoco, porque a estreia já estava marcada e eu não podia errar. Foi uma verdadeira 'prova de fogo' (aliás, o primeiro título cogitado) para mim: tinha que mostrar que sabia fazer", escreveu ele no texto sobre a novela. 


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