Dói nos olhos
Divulgação/Record
Observada por Raphael Mantagner, Juliana Silveira leva tapa de Marcos Pitombo em cena de Vitória
DANIEL CASTRO
Publicado em 11/8/2014 - 20h20
Atualizado em 12/8/2014 - 5h28
No ar há dois meses, a novela Vitória, da Record, está com um belo problema. Pesquisas realizadas recentemente com grupos de telespectadores revelaram que o público rejeita as cenas de violência protagonizadas pelo núcleo de neonazistas. O problema é que os bispos da emissora apostavam nas cenas de violência para cativar o público, quando na verdade elas repelem.
No melodrama de Cristiane Fridman, Juliana Silveira e Marcos Pitombo integram um grupo de neonazistas que atacam nordestinos, negros e pobres. São os grandes vilões da história. A pesquisa também apontou que o público da Record não assimila o fato de Juliana Silveira, uma atriz que sempre fez mocinhas, que muitos telespectadores associam à doce Floribela da Band, hoje dê vida a uma vilã injustificada, que pratica violência gratuita.
Pela audiência de Vitória, na casa dos cinco pontos, pode-se dizer que o público a rejeita totalmente. Mas a pesquisa mostrou que há uma luz no fim do túnel: depois da violência, a maior queixa das telespectadoras é quanto ao horário de exibição da novela, simultaneamente ao da novela das nove da Globo, Império. O público noveleiro reclama um horário alternativo.
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