De Gente Inocente a Gênesis, atriz ainda surta com a profissão: 'Não é nada fácil'

Aos 31 anos, Yana Sardenberg confessa que ainda tem uns "surtos" com o ofício de atriz mesmo após duas décadas de carreira. Ela, que começou ainda na infância em Gente Inocente (2000-2002), não se sente completamente segura nem diante da boa repercussão em torno de Herit em Gênesis, que chega ao fim na próxima segunda (22).

"Às vezes até me esqueço [do tempo em atividade]. Sou uma eterna aprendiz. Eu já surtei algumas muitas vezes. É preciso resistência, dedicação e reinvenção para lidar com a profissão. Não é nada fácil", explica ela ao Notícias da TV. 

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A intérprete até chegou a pensar em um plano B, mesmo depois de tramas que foram sucesso de público, como Floribella (2005-2006), e também de crítica como Teca na TV (2001-2002).

Tive momentos de desânimo, sim, até porque é uma carreira muito instável, tudo muda o tempo todo. Cursei Jornalismo com a possibilidade de vivenciar novas emoções e ter uma segunda ou terceira opção a seguir. A arte sempre fez parte da minha vida. Minha avó materna era cantora de rádio, e eu sempre tive influências ótimas dentro de casa.

Yana não só faz terapia como cursa uma pós-graduação em Psicologia Junguiana em busca de outro nicho dentro da arte. "Eu trabalho como preparadora de elenco também. A intenção é terminar o curso e agregar nas minhas aulas. Entender e trabalhar a psique humana é meu maior desafio de vida", pontua ela.

Yana Sardenberg em Gênesis

Final feliz de Herit

Herit comeu o pão que o diabo em Gênesis, mas vai ter um final feliz ao engravidar de Shareder (Paulo Verlings). Uma recompensa depois de a atriz ter recebido uma enxurrada de críticas nas redes sociais por conta do beijo da egípcia em Kaires (Diogo Salles).

Ela é muito querida pelo público, mas nas cenas de traição recebi tanta mensagem de decepção que comecei a me sentir mais. Depois pensei: 'Calma, é só a personagem. Não é você'. Acho um barato ouvir diversas opiniões. Aprendo bastante também.

Yana vê o deslize como uma cilada da carência. "Ela nunca chegou a se apaixonar pelo Kaires e estava se sentindo sozinha, sem amizades. Se arrependeu logo em seguida. Eu prefiro ser sempre sincera e honesta com quem me relaciono. O diálogo resolve quase tudo. Ou tudo mesmo", analisa a intérprete.

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