Autor de Fuzuê confessa falta de pudor na novela: 'Vamos servir circo e farofa'

Fuzuê estreou na última segunda (14) com cores vibrantes e muita confusão na faixa das 19h da Globo. Apaixonado por novelas, o autor Gustavo Reiz confessou que a sua trama tem todos os ingredientes do gênero, sem medo de repetições e clichês. "Vamos servir circo de verdade e farofa gourmet. E acho que assim é bom: mesclar os gêneros, comédia, humor, romance e o que vier, como mistério", disse.

Ele afirma que a novela das sete vai ter muita sofrência, guerra de bolo, tapa na cara: clássicas ações já vistas nos folhetins. Muitas vezes, vão ter cenas que vão parecer um surto coletivo. Ele deu entrevista ao podcast Papo de Novela no qual fez suas confissões.

O autor afirmou que gosta das expressões usadas de que determinados folhetins é um circo ou é uma farofa. "A novela é, de fato, sem pudor, baseada em novelas. É uma grande celebração ao gênero."

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TRAMA DAS SEIS

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Aos risos, Reiz afirma que serve uma farofa de qualidade. "Acho o máximo as duas expressões. Eu acho que essa novela tem o objetivo de entreter, emocionar e divertir. É bom sentar na frente da televisão, esquecer um pouco dos problemas e entrar naquele universo tão louco, tão fora da realidade, mas, ao mesmo tempo, essa novela é pautada em histórias reais, conflitos humanos, pessoais e sociais", comentou, antes de continuar:

"Alguns elementos são tão básicos e fazem parte da novela, mas acabam ficando de lado para evitar clichê. Mas acho, de verdade, que tudo muda de acordo com a forma que você conta aquela história. Fuzuê traz todos os elementos do folhetim clássico: ganchos de intervalo, flashbacks, personagens característicos, rivalidade entre irmãs", discursou.

Ele contou que ficou acompanhando a repercussão nas redes sociais capítulo a capítulo desta primeira semana. O novelista também disse que tem os números Ibope e fica vendo o minuto a minuto da audiência. Reiz concluiu falando que está aberto a inserir ingredientes novos na trama, pautados no desejo do público. 

Gustavo Reiz começou a carreira escrevendo peças de teatro para atuar até que o lado de autor tomou conta. Ele até usa uma técnica da vivência como ator: escreve lendo o texto em voz alta, sentindo como ele será falado pelos atores.

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