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CLARICE NISKIER

Atriz revive passado para virar megera em A Caverna Encantada: 'Voz de fumante'

ROGERIO PALATTA/SBT

Clarice Niskier em foto de divulgação de A Caverna Encantada; ela dá um sorriso maldoso para a câmera

Clarice Niskier como Norma em foto de divulgação de A Caverna Encantada; ela é malvada

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 12/8/2024 - 18h00

A figura da diretora malvada é quase mítica nas produções infantojuvenis. De Agatha Trunchbull (Pam Ferris), de Matilda (1996), a Olívia Veidar, interpretada por Noemi Gerbelli (1953-2021) em Carrossel (2012), esse tipo de vilã já foi representada de inúmeras maneiras. Mas não foi em filmes, séries e novelas que Clarice Niskier quis se inspirar para construir sua Norma, a diretora do colégio Rosa dos Ventos em A Caverna Encantada. Ela mergulhou no próprio passado e selecionou figuras de autoridade que a aterrorizaram na juventude.

"Eu não tenho uma inspiração muito interna, assim. Eu já vi muita coisa, e eu tiro muito de dentro. Falo da minha vivência, das pessoas autoritárias que apareceram na minha vida, e elas geralmente são assim, muito rígidas", comentou a atriz em entrevista ao Notícias da TV durante o evento de lançamento da novelinha do SBT.

Dentre as memórias, a voz dessas pessoas é o que mais a marcou. "Eu faço uma voz assim.... Não mais grave, porque eu acho que a diretora que foi rígida comigo tinha uma voz, assim... Uma voz de fumante, sabe? Então, eu faço essa voz de fumante. Eu me inspiro naquilo que me machucou, mas, ao mesmo tempo, ela é muito engraçada", arrematou.

A atriz achava graça inclusive das pessoas da vida real nas quais se inspirou. Observadora, ela encontrava um quê de cômico nas ideias mirabolantes que os autoritários tinham para controlar a vida dos outros. Também define a situação como "trágica", tanto para os algozes, quanto para as vítimas.

Mas Clarice está satisfeita em viver a personagem, sua primeira vilã na dramaturgia e seu segundo papel no SBT --a atriz viveu Haydée em Carinha de Anjo (2016). "Carinha de Anjo foi uma experiência muito legal... Eu fazia a mãe da Nicole [Dani Gondim] e do Flávio [Eduardo Pelizzari]. A Nicole era uma vilã. E eu ficava naquela ambivalência, naquela ambiguidade. Mas, agora, sou uma vilã mesmo. A Norma é a antagonista da Anna [Mel Summers]."

A diretora, de fato, não consegue suportar as peripécias da mocinha da trama. Exploradora nata devido a uma vida de viagens com o pai, Anna deixa sua curiosidade guiá-la e desafia as regras impostas pela mandachuva. Elisa (Pamella Machado), inspetora da trama e fiel escudeira de Norma, costuma pegar a pequena no flagra e entregá-la para os leões. 

Clarice, que colecionou trabalhos da Globo na década de 2000 --ela foi Amélia em Uga Uga (2000) e Alzira em Ciranda de Pedra (2008)--, afirmou estar contente em voltar ao SBT após Carinha de Anjo.

"É uma empresa muito autêntica na sua identidade, e está cada vez mais convicta do papel dela dentro da indústria de entretenimento. E a gente sente isso, então ficamos muito confiantes aqui dentro. Porque eles sabem o que estão fazendo e dão uma estrutura muito legal para a gente", elogiou.

A autora da novelinha, Iris Abravanel, seguiu o mesmo caminho da intérprete para criar o enredo de Norma --bem como o da novelinha inteira. "Eu me inspiro na vida real. Na minha vida, no meu passado, na vida da minha família. A minha grande inspiração é o cotidiano: as travessuras das crianças, a rigidez da diretora... Eu vou me realizar me vingando dessa diretora, inclusive", brincou a roteirista. Resta saber o que acontecerá de ruim com a personagem.


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