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LUIZ HENRIQUE RONDON

Ari de Pantanal de 1990 é piloto na vida real e guarda segredos da novela

LUCIMAR LESCANO/DIVULGAÇÃO

Luiz Henrique Rondon Santagostino sorri para a câmera; ele trabalhou em Pantanal

O piloto Luiz Henrique Rondon Santagostino viveu Ari na primeira versão da novela Pantanal

GUILHERME MACHADO

guilherme@noticiasdatv.com

Publicado em 18/6/2022 - 15h08

Luiz Henrique Rondon Santagostino nunca tinha feito um curso de atuação quando entrou para o elenco da primeira versão de Pantanal, exibida pela extinta Manchete (1983-1999) em 1990. Mesmo assim, ele topou o convite do diretor Jayme Monjardim para viver Ari na primeira versão. Assim com seu personagem, ele é piloto na vida real, e também neto do dono da fazenda que virou a casa de José Leôncio (Claudio Marzo na novela original).

Até hoje, ele relembra o trabalho com carinho e guarda uma série de segredos do folhetim. "Eu fiz tudo na primeira Pantanal. Apresentei as melhores fazendas ao Jayme, tinha sete aviões envolvidos nessa missão da novela. Tudo o que ele precisava era comigo. Voei 1.300 horas em 11 meses, mais de cem por mês", destaca o piloto, cujo o apelido é Lilique, em entrevista ao jornal Extra. 

Ele relata que chegou a levar a atriz Cristiana Oliveira (a primeira Juma) do interior do Mato Grosso do Sul até a capital um total de 75 vezes: "Na época, a filhinha dela [Rafaella] tinha 2 aninhos. Eu encontrava a Krika chorando pelos cantos, de saudade. E me dispus a levá-la até Campo Grande para poder se comunicar com a menina. Ela ficava duas horas no rádio e saía toda satisfeita".

Câmbio

Atualmente, o personagem é vivido por Claudio Galvan no remake das nove da Globo. Ari fica tanto em seu rádio que já virou piada entre espectadores da trama ao falar "câmbio". Já Lilique confessa que não tem assistido à releitura da história com tanta frequência.

"Vejo uma cena ou outra. Encontrei Bruno Luperi [autor da nova versão] e falei: Você pode mandar helicóptero e até boeing pra cá, mas o que aconteceu em 1990 foi mágico, um momento iluminado por Deus, nunca vai se repetir. Nós quebramos barreiras", afirma ele.

Apesar disso, o piloto aceitou fazer uma participação especial no remake, tamanho é o seu amor pela história. Até hoje, ele guarda uma série de lembranças de Pantanal, que vão desde fotos, recortes de jornais e até uma carta manuscrita por Paulo Gorgulho.

Também tenho a sinopse original da novela, que Jayme me entregou assim que colocou os pés aqui em Campo Grande, recomendado por um amigo em comum do Rio. Ele estava aflito, sem saber para onde ir. Ficou hospedado num hotel da cidade durante dois dias e me ligava sem parar, ansiosíssimo. Quando o enfiei no avião e mostrei as locações no Pantanal, ele enlouqueceu.

O piloto está aposentado, mas diz que até ainda realiza voos para levar pessoas até o Pantanal. "Aquilo é a minha vida", derrete-se.


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