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Aquecimento global? Fuzuê deixa galãs seminus para subir a audiência

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Micael Borges caracterizado como Jefinho, com apenas um chapéu cobrindo as partes íntimas em cena de Fuzuê

Jefinho (Micael Borges) bem à vontade em Fuzuê; novela resgata estratégia da Globo nos anos 1990

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 15/9/2023 - 6h20

O El Niño, responsável por fazer as temperaturas subirem em pleno inverno no Brasil, também atingiu em cheio Fuzuê. Afinal, a novela das sete da Globo tem arrancado a roupa dos seus principais galãs --e não só para provar aos negacionistas que o aquecimento global é uma realidade. O autor Gustavo Reiz resgata uma tradição que já havia se perdido na faixa das sete: a dos galãs descamisados.

Jefinho Sem-Vergonha (Micael Borges) aparentemente tem alergia ao acervo de figurino da emissora. Nos capítulos mais recentes, o aspirante a cantor chegou a aparecer realmente peladão, com apenas um chapéu de caubói cobrindo suas partes íntimas.

Francisco (Michel Joelsas) igualmente se juntou ao time dos descamisados, sobretudo nas cenas quentes com Soraia Terremoto (Heslaine Vieira). O próprio protagonista Miguel (Nicolas Prattes) provou que não é apenas um advogado bem-sucedido e que está em dia com a academia.

A estratégia não chega a ser uma novidade para a Globo, especialmente com Walcyr Carrasco e Thelma Guedes frequentemente deixando os seus galãs apenas de cueca em Terra e Paixão. Luigi (Rainer Cadete), por exemplo, voltou a colocar o corpo para jogo em cenas de praia na terça-feira (12).

Nada é à toa, já que historicamente o público feminino é o que mais sintoniza as novelas da Globo. E, apesar dos recentes cortes a cenas homoafetivas em outras tramas, Fuzuê também recebe inúmeros elogios da comunidade LGBTQIA+ --que agradece Reiz pelos "mimos" nas redes sociais.

DNA de novela das sete

O autor, inclusive, não é nem um pouco gratuito ao deixar os galãs mais à vontade para segurar a audiência. Estreante como titular na Globo após uma passagem pela Record, ele mostra que fez o dever de casa com Fuzuê.

O público parece ter correspondido positivamente, com índices superiores ao início de Vai na Fé (2023), ao resgate de um estilo que marcou a faixa das sete nos anos 1990 e 2000. Carlos Lombardi talvez tenha sido o maior expoente dessa safra, com figuras descamisadas que entraram para o imaginário, como o pescador parrudo Esteban (Marcos Pasquim) em Kubanacan (2003).

Os folhetins de Lombardi eram marcados não só pelos mocinhos sem camisa, mas também por boas doses de aventura. Uma receita que Reiz atualiza para 2023, incluindo a caça ao tesouro que opõe Luna (Giovana Cordeiro) e Preciosa (Marina Ruy Barbosa).

A estratégia é uma faca de dois gumes, já que o autor consegue cativar parte do público que busca uma trama mais leve para o horário. Os críticos, no entanto, reclamam desse "cheiro de mofo" em Fuzuê --especialmente depois de uma história que trouxe nova estrutura para a faixa, como foi Vai na Fé.


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