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Edu Moraes/RecordTV
O ator Mauricio Mattar durante gravação da novela Jesus, da Record
REDAÇÃO
Publicado em 31/7/2018 - 5h18
Mauricio Mattar admite que deixou a carreira de ator de lado nos últimos anos. Com foco em seu trabalho como cantor, ele não pisava em um estúdio de gravação de novela desde que atuou em Dona Xepa, em 2013. Após fazer papéis de galã na Globo, nos anos 1980 e 1990, ele volta ao ar como avô do filho de Deus na novela Jesus, da Record.
Quando foi confirmado no elenco, inicialmente Mattar faria José, pai de Jesus. Dias depois, foi transferido dentro da família para interpretar Joaquim, pai de Maria, personagem que aparece nos oito primeiros capítulos. Aos 54 anos, Mattar diz que a troca foi mera questão estética.
"Perceberam que, pela estética de Maria (Juliana Xavier) na primeira fase, tinha mais a ver comigo. Foi questão de imagem mesmo, ficaria melhor eu ser o pai de Maria do que ser José. Aí mudamos", explica.
O ator já havia sido convidado para fazer O Rico e Lázaro, no final de 2016, mas disse que não quis nem olhar a proposta porque não teria tempo, em meio a sua turnê de shows. Com Jesus, no entanto, a situação foi diferente.
"Fazer parte da história de Jesus, o maior personagem que o planeta conhece, é incrível, eu faria nem que fosse puxando o burrico. Pra mim já estaria bom, fiquei bem seduzido. E o meu núcleo é de ternura, é o amor que impera. Como só gravo oito capítulos, não ia me tomar muito tempo. Acho que Jesus vai ser um marco na teledramaturgia", afirma.
Em agosto, quando já tiver terminado sua participação na novela, Mattar retomará os trabalhos na música. Ele tem um projeto, chamado Mattar Convida, em que faz shows com outros cantores. Já recebeu Alexandre Pires e Sandra de Sá, por exemplo. "A minha prioridade de carreira mesmo é como cantor, fazendo shows. Em agosto volto", avisa.
Quando está em turnê, Mattar acompanha novelas e comentários do público sobre ele nas redes sociais, e já reparou que é conhecido pelos telespectadores mais jovens pelas reprises do canal Viva. O ator, que fez muito sucesso como o Téo de A Viagem (1994), se orgulha de formar novas gerações de noveleiros.
"Gosto de assistir alguma reprise quando tenho tempo, tem aquela saudade, um saudosismo positivo. Tenho um carinho por A Viagem, e é bacana porque muita gente mais nova já assistiu, nas redes sociais falam muito. Eu fico surpreso. Já formei umas três gerações [de telespectadores], no mínimo, que não assistiram na época", fala.
Téo foi um dos personagens de estilo galã que Mattar fez na TV, assim como o João Ligeiro de Roque Santeiro (1985) e o Sérgio de O Salvador da Pátria (1992). Ele acredita que ser galã não interfere em nada no trabalho que apresenta e é o conjunto de sua obra que deve ser destacado.
"Galã não tem nada de negativo, pra fazer um trabalho com esse perfil também tem que ter um certo talento. Você não aprende a ser galã, a ser vilão, aprende a ser ator. Sempre tive uma tranquilidade muito grande com o que eu forneço do meu trabalho. Quando eu era mais jovem, a oportunidade era essa [de galã]. Mas fiz outros trabalhos de composição também, em TV e cinema. Uma carreira se compõe com o tempo. Chega um momento em que todo o conjunto do trabalho vem à superfície”, conclui.
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