CHORA FEITO CRIANÇA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Caxias (Carlos Vereza) em O Rei do Gado; ele sentirá o coração transbordar ao conhecer o neto
Em seus últimos dias de vida, Caxias (Carlos Vereza) sentirá o coração transbordar em O Rei do Gado. O senador se emocionará horrores ao conhecer o neto, filho de Liliana (Mariana Lima) e Marcos (Fabio Assunção), e repensará toda a sua vida. Ele também vai se declarar para Chiquita (Arieta Corrêa) uma noite antes de ser assassinado na novela reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo. "Senso de justiça", elogiará a filha do político.
O personagem de Carlos Vereza já cairá em lágrimas assim que receber o telefonema avisando que o neto nasceu. Ele desabafará com Chiquita sobre a culpa por não ter sido um pai presente na vida da filha. Depois, largará tudo e pegará um avião para conhecer o familiar.
Ele verá o bebê na sala de recém-nascidos e irá até o quarto de Liliana. "Sabe, filha, eu cheguei aqui, e tua mãe... Tua mãe me disse que o outro avô já tinha chegado, claro, antes... Antes do teu pai. Já tinha feito do teu filho herdeiro dos bois dele", começará o homem, referindo-se a Bruno (Antonio Fagundes). "O que teu pai tem para dar para o seu filho? O que eu vou dar para esse netinho? Eu, que durante toda a tua vida, deixei que te faltasse tanta coisa", desabafará.
A moça fará uma declaração emocionada ao pai. "Deixa [para a criança] as tuas ideias, pai, os seus ideais. Deixa os teus sonhos, tua cabeça erguida, teu andar ereto. Deixa o teu senso de justiça, pai, a tua honestidade, essa espinha que não dobra. Deixa tudo isso para ele. Se eu bem te conheço, senador Caxias, não foi só o seu neto que você viu ali através daquele vidro do berçário, né? Viu todos os bebês do mundo. Os filhos dos seus amigos sem-terra, dos seus amigo sem-teto, viu as crianças de rua, não foi, pai?"
Viu os filhos daqueles que não têm emprego, as crianças que queimam a infância nos fornos de carvão, não foi? Das que são trucidadas por grupos de extermínio por ter roubado um pedaço de pão. Dos que passam a infância cheirando cola, aspirando o crack. Não foi isso que o senhor viu, pai, quando a enfermeira te mostrou meu filho?
Ele apenas ficará em silêncio, com as lágrimas escorrendo pelos seus olhos. "O senhor acabou de chorar feito uma criança porque não se sentiu no direito de se sentir feliz, de ter conhecido o seu neto, pai, e como político bem-intencionado que o senhor é, deve estar se sentindo culpado por tudo o que eu falei, não foi?", perguntará ela.
O senador dirá que não. Seu único medo é o futuro do neto, e, nesse sentido, o fato de ele ser neto do rei do gado é uma garantia. "É, só que eu não quero só herdar os bois daquele avô, pai. Sabe como vai chamar meu filho? Sabe qual nome eu vou dar ao teu neto? Ele vai chamar... Marcos Roberto Caxias Mezenga", anunciará a dondoca.
O político vai chorar feito criança. A declaração da filha fará ele olhar para si pela primeira vez. Pouco depois, ele assumirá seus sentimentos por Chiquita e terá uma noite de amor com ela. Mas nem isso o desviará de seu objetivo principal: assegurar moradia para todos. Tal projeto lhe custará a vida. Ele será assassinado por um grupo de jagunços contratados por latifundiários.
Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luís Fernando Carvalho, a novela rural, exibida originalmente em 1996, conta a saga de Bruno Mezenga, eterno rival dos Berdinazzi.
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