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GUILHERME FONTES

Alexandre de A Viagem, ator apavorou fãs da novela no metrô; saiba como

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Guilherme Fontes como Alexandre de A Viagem (1994): ator olha para o horizonte, usa jaqueta marrom e blusa com gola rolê preta

Guilherme Fontes como Alexandre de A Viagem (1994): ator assustou fãs vestido como vilão

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 5/8/2021 - 17h21

Alexandre de A Viagem (1994), Guilherme Fontes já apavorou fãs da novela sem querer. Na época das gravações do folhetim, o ator andou de metrô com o figurino do vilão e provocou pânico entre os passageiros. Ninguém se atreveu a conversar com o artista no percurso. 

O intérprete contou sobre o "passeio" do personagem na vida real em uma entrevista para o Gshow. A novela entrou do catálogo do Globoplay neste mês, e o ator dividiu algumas curiosidades. 

"São muitas as histórias de fãs e outras tantas que vivi pessoalmente...  Como o dia em que resolvi pegar o metrô vestido de Alexandre, todo de preto, e ninguém quis falar comigo. Acho que pensaram se tratar de assombração", contou Fontes. 

Na trama de Ivani Ribeiro (1922-1995), o rapaz mata um homem em um assalto e pede a ajuda de Raul (Miguel Falabella) e Téo (Maurício Mattar) para se livrar do crime. Eles decidem denunciá-lo às autoridades. 

O problemático comete suicídio na prisão após ser condenado, e seu espírito vaga na terra em busca de vingança. Assim, o vilão decide punir a dupla de parentes e o advogado Otávio Jordão (Antonio Fagundes) por sua sentença. A irmã de Alexandre, Diná (Christiane Torloni), tentou contratar o criminalista, mas ele se negou a pegar o caso por ter sido amigo da vítima. 

A trajetória do anti-herói também rendeu momentos impactantes na carreira do ator. Para Fontes, a morte do personagem foi a cena mais difícil da novela. O artista tem o hábito de sempre assistir a essas imagens uma vez ao ano:

Sempre gosto de ver as sequências iniciais, que são muito potentes do ponto de vista dramatúrgico. Toda sequência que vai desde o primeiro capítulo, a prisão e o suicídio, até a chegada ao inferno", explicou o entrevistado. 

E, mesmo após quase 30 anos da estreia da trama, Guilherme Fontes se diz ainda surpreendido com o impacto da história no imaginário dos noveleiros.

"Quando chego em casa, me pergunto se essa tal repercussão acabou mesmo. Volto a sair pra rua e vejo que não. [...] É a glória. Um vilão tratado como um herói. Um pecador justificado. Um malvado favorito. Divertido demais."


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