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NOVA FASE

A Caverna Encantada: Luiza Tomé foge de papéis sensuais com 'cozinheira mãezona'

LOURIVAL RIBEIRO/SBT

Luiza Tomé usa um vestido florido azul e uma faixa vermelha no cabelo; ela sorri para a câmera

Luiza Tomé como Dalene em foto de divulgação de A Caverna Encantada; atriz vive nova fase

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 8/8/2024 - 18h00

Luiza Tomé chegou a sorrir quando ouviu, pela primeira vez, que o decote de seus vestidos em A Caverna Encantada seriam ajustados de forma a ficarem "um pouquinho mais para cima". Acostumada a interpretar mulheres fatais nas novelas da Globo durante as décadas de 1980 e 1990, a atriz está satisfeita por encarar outro estilo de personagem: agora, ela é Dalete, uma espécie de "mãezona" para os alunos do internato Rosa dos Ventos, o principal cenário da novelinha do SBT

"Eu pensei: 'Ufa! Ninguém vai me pedir para colocar shorts, uma camisola...'", brincou a intérprete de Carol, de Tieta (1989), e Scarleth, de A Indomada (1997). A atriz de 63 anos conversou com o Notícias da TV durante o lançamento da nova "trama familiar" da emissora de Silvio Santos.

Ela confessou estar cansada de sempre receber convites dessa "prateleira", embora seja grata por ter interpretado "mulheres fortes, guerreiras e sensuais". Afinal, essas personagens a fizeram enxergar sua própria sensualidade.

"Que bom que Deus me agraciou com um pouco de beleza, porque eu só comecei a acreditar que eu era bonitinha mais velha. Eu achava que só falavam para me agradar (risos)", disse.

Por outro lado, sua nova empreitada na TV permite que ela conheça novos caminhos. "A Dalete é uma mulher muito especial. Muito doce, muito afetiva, muito amorosa e muito amiga, né? Então, estou podendo explorar sentimentos genuínos, que normalmente não me eram permitidos porque sempre era uma coisa mais apelativa", ressaltou a artista.

Dalete é a cozinheira do internato e acolhe as crianças por meio do paladar. Ela sabe a comida favorita de cada um e não mede esforços para agradar. Por isso, vive levando broncas de Norma (Clarice Niskier), a rígida diretora do colégio. É mãe de Moisés (Diego Laumar), adotado por ela após ser encontrado num cesto --numa clara referência à história bíblica. 

É o primeiro trabalho da atriz voltado ao público infantojuvenil em mais de 45 anos de carreira. "Estou adorando, porque é absolutamente novo, e a gente tem muito o que aprender. É impressionante o quanto essas crianças são disciplinadas. E é uma beleza ver uma juventude linda e cheia de garra."

A Caverna Encantada também marca a estreia da artista no SBT.  Ela emendou trabalhos na Globo durante 24 anos, e, depois, ficou por mais 13 na Record. Apesar de tanta bagagem, se surpreendeu com os bastidores da nova emissora. "Aqui é muito diferente. Em sentido de bastidores, de direção, de elenco. Não quero criar polêmica, mas cada casa tem sua realidade, né?", diz.

A carreira extensa também a impede de temer pela duração do folhetim --que deve somar 220 capítulos. Embora não faça uma novela completa desde 2016, ela não está preocupada com a quantidade de trabalho que vem pela frente.

"Eu sou de uma geração em que as novelas ficavam um ano com a gente gravando. Eu estou acostumada com essas coisas. E o tempo está passando tão rápido que daqui a pouco você vai dizer: 'Meu Deus do céu, já começou outra novela'", minimizou.


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