CIDADE ALERTA
REPRODUÇÃO/RECORD
Luiz Bacci no Cidade Alerta; programa policial virou peça-chave na vice-liderança da Record
Apelidado de "menino de ouro" por Marcelo Rezende (1951-2017), Luiz Bacci cresceu e amadureceu muito nos últimos nove anos como contratado da Record. Hoje, o jornalista é o "homem de ouro" da emissora de Edir Macedo e, à frente do Cidade Alerta, divide com Reinaldo Gottino e seu Balanço Geral o posto de responsável pelas maiores audiências da casa.
A situação de Bacci, que já era confortável, ficou ainda melhor com a nova grade do SBT, que lançou o Tá na Hora para bater de frente com o Cidade Alerta. Desde março, quando estreou o policial comandado por Marcão do Povo e Márcia Dantas (inicialmente Christina Rocha), a Record tem ampliado a diferença para a TV de Silvio Santos.
Segundo levantamento exclusivo do Notícias da TV, Luiz Bacci dá mais do que o dobro de seus rivais enquanto está no ar com o Cidade Alerta, das 16h30 às 19h55. Em maio, por exemplo, o programa teve média de 7,7 pontos na Grande São Paulo, contra 2,8 do SBT.
Em fevereiro, sem o Tá na Hora, o abismo era um pouco menor: média de 7,7 para o Cidade Alerta, contra 3,9 do SBT --que, na época, exibia novelas mexicanas no horário. Foi nesse mês que Bacci teve sua maior audiência do ano --a atração marcou 9,3 pontos em 20 de fevereiro, com a cobertura das fortes chuvas na Grande São Paulo e a queda de um helicóptero em Barueri.
Na média semestral, a vitória de Bacci sobre o Tá na Hora fica ainda mais evidente: entre janeiro e junho de 2023, o Cidade Alerta tinha registrado 6,7 pontos, índice que subiu para 7,5 neste ano. Já o SBT foi de 4,2 no ano passado para 3,3 em 2024 --número que ficaria ainda menor se considerados apenas os três meses e meio do novo policial da emissora.
A guerra dos programas policiais deve virar do avesso nas próximas semanas, com a saída de José Luiz Datena do comando do Brasil Urgente, da Band --por causa da lei eleitoral, o apresentador não pode mais aparecer na TV, já que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB.
Logo na última segunda-feira (1º), no primeiro dia sem o âncora titular, a Band já sentiu na pele os efeitos da baixa: o programa marcou apenas 2,9 pontos na versão nacional (das 16h às 18h50) e 2,8 com a edição local (das 18h50 às 19h20). Foi o segundo pior resultado do Brasil Urgente em dias úteis no ano.
A fuga de público do Brasil Urgente já melhorou um pouco a situação do Tá na Hora, que conseguiu uma rara terceira colocação durante toda sua exibição. E, enquanto Band e SBT lutam acirradamente pelo bronze, Bacci segue confortável na vice-liderança. E, pelo jeito, sem ninguém para ameaçá-lo.
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