1ª ELIMINADA
DIVULGAÇÃO/FERNANDO BRUNO
Mônica Carvalho é ex-participante de No Limite - Amazônia; reality está no ar na tela da Globo
Mônica Carvalho foi a primeira eliminada de No Limite - Amazônia. A atriz de 52 anos avalia a experiência como a realização de um sonho, e ignora os ataques envolvendo sua passagem pelo reality da Globo. "Passei da idade de me preocupar com o que os outros pensam", dispara.
Em entrevista ao Notícias da TV, a artista revela como recebeu o convite para integrar o elenco do programa e diz que se lembrará com carinho do tempo que passou ao lado dos integrantes da equipe Urucum.
"Fiquei surpresa, obviamente que eu não aceitei de cara. Fui conversar com meu marido, com minhas filhas, para saber o que eles achavam. Achei que seria uma experiência diferente. O que me fez topar foi justamente essa situação de me tirar de uma zona de conforto, para saber como eu iria me comportar ali", explica.
Existe muita coisa dentro do programa, não é só força física. Existe a logística, existem as privações, o frio, a fome. Eu queria realmente experimentar, eu sou fã dos programas de sobrevivência. Nunca me vi dentro de um e, de repente, tive essa oportunidade. Eu fui com muita leveza.
Apesar de ter sido a primeira a deixar o jogo, Mônica acredita que ficou o tempo necessário no reality. Ela, inclusive, escolheu não fazer alianças e acabou se tornando um alvo mais fácil no Portal de Eliminação.
"Não mudaria nada, eu vivi a experiência. Posso dizer que participei de um programa de sobrevivência, que eu dormi na selva, que eu passei frio, passei fome. Eu fiquei quatro dias na floresta. Eu ri demais. O meu grupo, no início, foi muito leve [de conviver]. Acho que meu tempo lá foi perfeito, não mudaria nada. Se eu passasse dez, 15 dias, talvez eu não me sentisse confortável."
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Mônica Carvalho em chamada de No Limite
Durante a exibição do primeiro episódio da nova temporada, internautas acusaram Mônica de reclamar demais. Ela, no entanto, defende-se e destaca que apenas quem viveu a experiência do reality sabe bem como são os perrengues.
Acho que quem tem boca fala o que quer. Eu tenho o direito de reclamar. Por que eu não posso reclamar? Vai dizer que é maravilhoso ficar com mosquitos zumbindo no seu ouvido? Eu falei: 'Eu não gosto de bichos'. Os bichos eram os mosquitos, os besouros. Na floresta, eles são enormes.
"Em relação às críticas nas redes, não [me incomodam]. Nós vivemos em um país democrático, eu sou uma pessoa pública. Teve muita gente que torceu por mim, que me achou engraçada. Eu estou acostumada. Já passei da idade de me preocupar com o que os outros pensam, a minha vida não é pautada nisso. Eu faço o que me dá vontade de fazer", reforça.
Animada com a experiência, Mônica não deixa de comentar sobre as ocasiões que marcaram sua passagem pelo reality. Para a atriz, a falta de conforto nos horários de descanso foi um ponto bastante delicado de encarar.
"O momento mais difícil para mim, além da fome, foi durante a noite. Era aquela escuridão, um frio, tinha que dormir todos juntos. Eu passava muitas noites em claro, acordava umas três, quatro vezes. Os bichos fazem muitos sons que não dá para identificar, e a floresta é bem hostil, me surpreendi muito, mas que bom que pude viver essa experiência", avalia.
Questionada sobre a possibilidade de integrar o elenco de um novo reality, Mônica é sincera e rejeita a ideia. A atriz explica que não seria capaz de abrir mão da rotina ao lado da família para encarar o confinamento.
Não participaria [de outro], a experiência foi boa, mas eu fiquei muito tempo longe. Existe todo um processo antes e depois, que a gente fica confinado. Eu tenho duas filhas que precisam de mim, tenho meu marido e meus trabalhos.
"Vou levar com muito carinho o que vivi. Achei divertidíssimos os memes. Até para virar meme tem que ser espontâneo e tem que ter identificação com o público. O público se identificou", acrescenta a artista.
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