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REJEIÇÃO ENTRE ANÔNIMOS

Camarote do No Limite dá errado e deixa famosos a um passo da extinção no reality

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Carol Nakamura (à esquerda) e Paulo Vilhena (à direita) em cena de No Limite - Amazônia

Carol Nakamura e Paulo Vilhena: celebridades ficam fora de aliança com anônimos em tribos

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 25/7/2023 - 6h30

Mônica Caravalho e Pipa foram as eliminadas da primeira semana de No Limite - Amazônia. As "camarotes" do reality show de sobrevivência se tornaram alvos fáceis dos participantes por serem celebridades convidadas para o programa. Sem a participação do público nas votações, Claudio Heinrich, Paulo Vilhena e Carol Nakamura correm risco de retaliação dos anônimos --que são a maioria e têm o poder da eliminação nas mãos.

Amanda Momente, uma das participantes que passou pela seleção, apontou que Heinrich escolheu as pessoas de seu grupo com foco nas celebridades. O comentário da empresária acendeu um alerta em seus colegas de equipe, que optaram por colocar Carol e Pipa na última berlinda.

"A sensação que deu é que ele não escolheu bem. Ele falou que escolheu por afinidade, levou todos os atores para lá... Acho que a Carol não foi porque ele não conseguiu puxar a tempo", disparou Amanda no primeiro episódio.

Segunda eliminada do No Limite, Pipa criticou a decisão dos colegas de tirá-la do programa. A gaúcha foi vice-campeã da primeira temporada do programa, em 2000, e disse que ainda tinha muito a agregar. Ela sugeriu que houve retaliação por ela ser forte e ter sido convidada para o elenco.

"O grande desafio continua sendo as pessoas, de o quanto é importante a gente ter a dignidade de entender o propósito do outro. A força assusta, né? A atitude assusta. As pessoas ainda têm uma certa resistência de se aproximar de uma pessoa forte", disse Pipa, em entrevista no Encontro.

Camarote do No Limite tem privilégio?

O No Limite - Amazônia tem apenas cinco convidados entre os 15 sobreviventes. Mas os famosos encaram as mesmas situações dos anônimos: nenhum deles tem privilégios, e o reality é inteiramente gravado, sem interferências do público em votações para eliminar, por exemplo.

"No Limite é um reality em que não vale de nada a sua fama. Isso é muito legal, sim, há um primeiro choque. Quando chega Claudio Heinrich, ícone e galã de uma geração, isso gera um impacto, foi um espanto para os anônimos. Mas isso não tem nenhum valor", afirmou Gabriel Jacome, diretor de conteúdo da Globo, em entrevista a jornalistas da qual o Notícias da TV participou.

"Ele vai ter que dar o melhor de si para vencer as provas. É interessante ter esse mix, porque a gente busca a diversidade para representar essa situação que é única. Então, colocar pessoas tão diferentes é bom para o programa. Famosos vêm com uma bagagem de vida tanto quanto um anônimo, e é essa mistura que dá um conteúdo muito rico", completou o diretor.

Allan Lico, representante da Endemol no Brasil, participou da seleção do elenco e revelou os critérios adotados: "Ter pessoas que queriam e estavam dispostas a participar. Não queríamos ter famosos só por serem famosos, queríamos pessoas que estivessem com vontade de estar no programa".

"Foi um choque porque eles estavam acostumados a cortar a câmera e aquilo acabar. Não, não tem isso de 'cortar câmera e privilégio'. O privilégio é que você se acostuma com o perrengue. Mas passaram dois ou três dias e eles perceberam", declarou Lico.

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