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Balanço

Netflix cresce 9,1% e diz que série brasileira ultrapassou fronteiras

Divulgação/Netflix

Rodolfo Valente e Bianca Comparato em cena da série brasileira 3%: rumo à globalização - Divulgação/Netflix

Rodolfo Valente e Bianca Comparato em cena da série brasileira 3%: rumo à globalização

REDAÇÃO

Publicado em 19/1/2017 - 12h58

A série 3%, primeira produção brasileira da Netflix, recebeu elogios de diretores do serviço de streaming. Em carta divulgada aos acionistas da empresa, divulgada na quarta-feira (18) e que faz um balanço do último trimestre de 2016, a Netflix cita 3% como a primeira série em língua portuguesa a emplacar além da América Latina e de Portugal.

O balanço coloca o mercado norte-americano como um grande consumidor da produção brasileira. "Milhões de assinantes dos Estados Unidos assistiram à série dublada ou legendada em inglês, contrariando o pensamento convencional", cita o documento, que continua: "Está claro para nós que conteúdo de alta qualidade consegue ir além das fronteiras geográficas".

Estrelada por Bianca Comparato e João Miguel, 3% dividiu o público brasileiro quando estreou, em 25 de novembro do ano passado. Os elogios foram para a iniciativa de produzir uma ficção científica no Brasil, enquanto a qualidade do figurino e dos efeitos especiais foram alvo de críticas.

Embalada pelos lançamentos de 3%, do premiado drama The Crown, da terceira temporada de Black Mirror e de Luke Cage, a Netflix teve o melhor trimestre de sua história, ganhando 7 milhões de assinantes no mundo todo no período. Em 2016, foram 19 milhões novos clientes, contra 17,4 milhões em 2015, um crescimento de 9,1%.

A iniciativa de investir em produções em outras línguas tem atraído assinantes do mundo todo: 47% de quem paga pelo serviço está fora dos Estados Unidos. Entre as séries internacionais, além de 3%, há a francesa Marseille, a mexicana Club de Cuervos e a japonesa Hibana: Spark. Para 2017, estão previstas a espanhola Ingobernable, a alemã Dark e a italiana Suburra.

"Continuamos a investir em programação local para complementar nossa oferta de conteúdo e introduzir novos membros à nossa biblioteca global. Mas focamos em conteúdo local que possa viajar pan-regionalmente ou por vários territórios, como desenhos japoneses ou dramas turcos", diz o comunicado da Netflix aos investidores.

Números de gente grande
Dados publicados com exclusividade pelo Notícias da TV em dezembro mostram que a Netflix tem números que já superam grandes componentes do mercado de TV do Brasil. A plataforma tinha 6,082 milhões de assinantes brasileiros em setembro de 2016, contra 5,310 milhões da Sky. Dobrou de tamanho em um ano. Se fosse uma operadora de TV paga, seria a segunda maior, perdendo apenas para a Net (que tinha 7,293 milhões em outubro).

O faturamento anual do serviço de streaming no Brasil também impressiona: a estimativa é de que a empresa lucre R$ 1,290 bilhão por ano, quase 30% a mais que o SBT. 


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