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MARVEL BRASILEIRA

Com sucesso dos longas, Turma da Mônica expande multiverso no streaming

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Montagem da personagem Mônica no desenho clássico, no filme live action e no desenho Jovem

Mônica no desenho clássico, na versão interpretada pela atriz Giulia Benite e na animação Jovem

Em um momento no qual cada streaming quer conteúdos únicos e exclusivos, a Turma da Mônica vai na contramão dessa cobrança e constrói seu próprio multiverso em diferentes plataformas. Após o sucesso dos filmes live action, a MSP (Mauricio de Sousa Produções) pretende expandir seus conteúdos audiovisuais e conta com dez atrações em desenvolvimento.

"Sendo muito transparente, é complicado! Todo mundo quer conteúdo da Turma da Mônica, isso é um fato, porque performa bem no Brasil e em outros países. É um conteúdo que os players entendem como de muita aceitação, de uma marca tradicional. Não tem risco de ser ofensivo, coisas que não sejam adequadas para as famílias e crianças", detalha Marcos Saraiva, produtor executivo da MSP, ao Notícias da TV.

Saraiva está à frente das produções audiovisuais da empresa e, para a reportagem, ele adianta: "Temos projetos com a Netflix, Prime Video, HBO Max e Globoplay". Atualmente, todas essas plataformas contam com produtos da Turma em seus catálogos.

Um dos próximos lançamentos deste multiverso é a série live action da Turma da Mônica, que chega como um conteúdo original Globoplay. No entanto, quem quiser acompanhar a trama precisará fazer uma parada no Prime Video. Saraiva explica que a produção terá uma história própria situada após os dois últimos longas da Turma: Laços (2019) e Lições (2021).

Após a exibição nos cinemas, Laços entrou no Globoplay, porém Lições foi para o streaming da Amazon. "Foi uma questão exclusivamente comercial. Tivemos uma proposta boa do Globoplay, e uma proposta diferenciada do Prime Video. Achamos que seria interessante ter cada conteúdo em uma plataforma diferente, exatamente para não ter esse efeito. Não exigir que alguém assine uma plataforma específica para consumir os nossos conteúdos", pondera o produtor.

Seguindo um pouco da premissa que o Mauricio [de Sousa] falou pessoalmente para mim, temos que estar em todos os lugares nos quais os fãs estão. É muito ruim a gente limitar a uma plataforma, porque basicamente é isso: se a pessoa não assina ela, ela fica limitada a não ter nenhum tipo de conteúdo da Turma da Mônica.

Além da série no Globoplay, na lista dos próximos projetos, encontram-se o filme solo do Chico Bento e uma nova série baseada nas graphic novels do Jeremias, primeiro personagem negro da Turma. Saraiva também entrega que a empresa conta com um planejamento do que pretende lançar nos próximos cinco anos.

"Estamos trabalhando nesse plano para ele ter, pelo menos, uma base de dez anos. Obviamente, podem ocorrer alterações, assim como na Marvel e na Disney, mas acho que esse fio condutor que eles fazem é muito importante para várias frentes, como os parceiros, fãs e as nossas equipes. Seis anos atrás, estávamos trabalhando com duas ou três produções audiovisuais. Hoje, estamos com dez. Daqui um ou dois anos, provavelmente estaremos com 12, 13", pontua o executivo.


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