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LIFETIME

Canal dos EUA busca apresentadoras brasileiras para se aproximar do público

DIVULGAÇÃO/LIFETIME

Verónica Sánchez, Álvaro Morte e Irene Arcos em foto promocional de O Píer

Verónica Sánchez, Álvaro Morte e Irene Arcos protagonizam O Píer, que estreará em novembro no Lifetime

GABRIEL PERLINE

Publicado em 31/10/2019 - 5h14

Recém-inserido no pacote básico das principais operadoras de TV a cabo no país, o Lifetime está em busca de apresentadoras brasileiras para fazerem parte de seu elenco fixo e serem "as caras" do canal. A iniciativa é parte de uma estratégia de aproximação com a audiência nacional, que deve ser implementada em 2020.

"Estamos em busca, e principalmente agora a discussão é se será 'o rosto' ou 'os rostos', porque dentro do universo do Lifetime temos diferentes pilares", explicou Raul Costa Júnior, gerente geral do grupo A+E Networks no Brasil.

"Temos filmes, dança e empreendimento e inovação. Você precisa de um rosto para cada uma delas. Precisamos avaliar e eleger qual deles é o mais bem-sucedido e vamos em busca de um rosto para ficar em definitivo", acrescentou César Sabroso, Senior VP de Marketing e Comunicação Corporativa para a América Latina.

O Lifetime começou a operar no Brasil em julho de 2014 e tem uma programação inteiramente pensada no público feminino. São séries, realities e filmes sempre trazendo mulheres como protagonistas.

Embora esteja em conformidade com a Lei da TV paga, que obriga todos os canais a dedicarem ao menos 3h30min de suas grades a produções nacionais, o Lifetime opera no limite do aceitável e prioriza os enlatados norte-americanos, como a aclamada comédia Jane the Virgin, e os realities Project Runway e Pequenas Grandes Mulheres, repetidos à exaustão.

Com a ampliação de sua base de telespectadores no Brasil, o canal agora quer criar uma identidade brasileira. "Temos três projetos que irão estrear já no próximo ano. Falta apenas a aprovação da Ancine [Agência Nacional do Cinema] para darmos início. Devemos receber o 'ok' no próximo mês", disse Costa Júnior.

O A+E Networks possui 12 projetos parados na Ancine desde que o presidente Jair Bolsonaro entrou em guerra com a principal fonte de fomento de produções audiovisuais do país, em setembro deste ano. Mas por se tratarem de obras que se encontram em um processo avançado, com os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) devidamente captados, o grupo aguarda a última assinatura para dar início aos trabalhos.

"Na pior das hipóteses, caso exista um maior atraso nestas aprovações por parte da Ancine, usaremos recursos próprios para viabilizar estes conteúdos", afirmou o gerente geral do A+E Networks.

Destes 12, apenas três são do Lifetime. Os outros serão distribuídos entre os demais canais do grupo, como o A&E, o History e o History 2. Por enquanto, as séries estão intituladas como Maravilhosas, Passaporte Brasil e Mapa das Estrelas. 

"Nossa prioridade em 2020 será o Lifetime. É uma questão de administração de recurso. Nós temos a prioridade muito clara sobre a qualidade do conteúdo que a gente oferece. E se a gente for dividir o recurso por todos ao mesmo tempo, não está no nosso padrão. Teremos um bom volume que nos ajudará no próximo ano", reforçou Costa Júnior.

Outro produto que tem animado os executivos do grupo é O Píer, série espanhola criada pelos autores do fenômeno mundial La Casa de Papel, que traz o ator Álvaro Morte, intérprete do Professor na trama da Netflix, como protagonista. A estreia está marcada para 23 de novembro.

"Essa série é muito melhor que La Casa de Papel", brincou Sabroso. "Tem um enredo surpreendente, muito drama, romance e todos os elementos certos para prender o público brasileiro."

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