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HOMENAGEM

Morto há dois anos e meio, Paulo Gustavo é escalado para nova comédia; entenda

Divulgação/Downtown Filmes

Paulo Gustavo e Mônica Martelli sorriem para foto posada nos bastidores do filme Minha Vida em Marte

Paulo Gustavo e Mônica Martelli no primeiro Minha Vida em Marte; ator estará na continuação

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 16/12/2023 - 20h31

Morto em maio de 2021, Paulo Gustavo (1978-2021) vai aparecer em um novo filme de comédia nacional. Ele estará em Minha Vida em Marte 2, continuação do sucesso de bilheteria de 2018 --que levou mais de 5 milhões de pessoas ao cinema e faturou R$ 80 milhões.

A informação foi revelada pela cineasta Susana Garcia, diretora do primeiro filme e uma das melhores amigas do humorista, em entrevista ao CinePop. "Vai ter Paulo Gustavo, de uma forma. A gente tem muita coisa dele [de arquivo], as memórias, as lembranças da Fernanda [Mônica Martelli]. Tem várias cenas que não colocamos no primeiro filme, cenas inéditas, que a gente vai colocar [na continuação]. São flashbacks", explicou.

Para quem não se lembra, o comediante deu vida a Aníbal, melhor amigo e confidente da protagonista. Fernanda enfrenta uma crise no casamento e conta com o parceiro para superar os momentos ruins. Os dois atores chegaram a rodar cenas do longa em Nova York, nos Estados Unidos.

Previsto para estrear em 2024, Minha Vida em Marte 2 fecha a trilogia iniciada em Os Homens São de Marte... E É para Lá que Eu Vou (2014), que teve 1,7 milhão de espectadores e inspirou uma série de TV, exibida pelo GNT e que não contou com Paulo Gustavo no elenco.

Em fevereiro deste ano, Susana havia dito à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, que achou que o filme nunca mais sairia da gaveta pois tinha ficado muito abalada com a morte do amigo. Mônica Martelli já tinha escrito o roteiro em parceria com Paulo Gustavo --o que dificultou ainda mais a produção.

"Depois que o Paulo Gustavo se foi, eu tive certeza de que nunca mais ia fazer o filme. Mas teve um dia que, chegando em casa, pensei: 'Tenho uma missão na vida, eu sempre escrever aquilo porque eu passo. Vou fazer essa amiga sofrendo a dor desse luto'. Aí comecei a fazer roteiro", contou Mônica.

"Na pandemia, eu e Paulo tínhamos feito todo o roteiro. A história se passava em Nova York. Por isso que eu engavetei. Não tinha condição de fazer. Minha vida se divide entre antes e depois do Paulo. Nunca mais ri igual. Ele me empoderava e confiava muito em mim. A gente trocava muito, tinha vários planos juntos", contou a atriz e roteirista.


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