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NOS CINEMAS

Isabella Santoni e Agatha Moreira vivem 'quase casal' na comédia Missão Cupido

Divulgação/H2O Films

Isabella Santoni e Agatha Moreira em cena de Missão Cupido

Isabella Santoni e Agatha Moreira em cena de Missão Cupido; filme está em cartaz nos cinemas do Brasil

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 12/6/2021 - 5h55

Jovens estrelas da TV aberta, Isabella Santoni e Agatha Moreira vivem um "quase casal" na comédia romântica Missão Cupido (2021), que está em cartaz no cinemas. Na trama, um anjo da guarda (Lucas Salles) duela com a própria Morte pelo destino de uma jovem solteira.

Escrito e dirigido por Rodrigo Bittencourt (Real: O Plano por Trás da História), o longa apresenta Isabella como Rita, uma jovem solteira de 25 anos que descarta ter qualquer relação afetiva com homens. Certa noite, ela se encanta por uma misteriosa cantora (Agatha) sem saber que ela é, secretamente, a Morte em pessoa.

Na história, o rebelde anjo da guarda Miguel (Lucas Salles) profetiza que sua protegida, Rita (Isabella Santoni), jamais encontrará um amor. Ela passa a vida querendo se divertir, focando no prazer, sem jamais pensar em um relacionamento duradouro.

Miguel, então, recebe uma ordem expressa do Presidente (Rafael Infante), uma versão (bem) menos conservadora de Deus: ele precisa voltar à Terra para resolver o problema que causou. Para o seu azar, Rita caiu no charme da Morte, e o anjo precisa duelar com a entidade para salvar a sua protegida.

DIVULGAÇÃO/H2o FILMS

Lucas Salles e Isabella Santoni

Descrita como uma comédia romântica pop, Missão Cupido consegue apresentar momentos cômicos por conta do seu elenco afiado, mas acaba caindo em muitas armadilhas do mundo atual. Intérprete de Miguel, Lucas Salles é um ator fora do padrão estético comum, e seu personagem sofre com gordofobia durante quase todo o filme --inclusive de seus pares celestiais.

Inconstante, o roteiro de Bittencourt parece tentar equilibrar as piadas retrógradas com uma protagonista forte. Rita é uma mulher fruto da sociedade atual que não se curva ao patriarcado, e o longa tenta provar isso em diversos momento ao contrapor a jovem com sua melhor amiga, Carol (Thais Belchior), que tem como maior desejo encontrar um homem para casar.

Sem o compromisso de se levar a sério, a produção aproveita o seu formato de comédia independente para entregar sequências interessantes. Para os duelos entre Miguel e a Morte foram usadas animações e computação gráfica que oxigenam a narrativa com algo diferente.

No fim, Missão Cupido acaba se aproximando mais de uma releitura escrachada de Cidade dos Anjos (1998), clássico estrelado por Nicolas Cage e Meg Ryan, do que um longa que anda com pernas próprias. O elenco esforçado não supera a falta de sincronia de seus personagens, e o produto final se torna muito aquém do esperado.

Assista ao trailer de Missão Cupido: 


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