A PROTETORA
REPRODUÇÃO/LIONSGATE
Ruby Rose vive uma ex-soldado do exército em A Protetora (2020), que estreia no Telecine
Conhecida do público por ter interpretado a Batwoman na série sobre a heroína, Ruby Rose agora vive uma ex-soldado do Exército dos Estados Unidos em A Protetora (2020). Após ser a única sobrevivente de um ataque terrorista, a protagonista precisa encarar os traumas do passado para salvar sua família de mafiosos. O filme de ação com pegada girl power chega à Sessão Superestreia do Telecine no sábado (20).
Dirigida pelo cineasta japonês Ryûhei Kitamura, a história começa com Ali (Ruby Rose) servindo às Forças Armadas norte-americanas em uma missão na Romênia. Porém, os agentes sofrem uma emboscada de terroristas, e apenas a soldado consegue sair com vida.
Ela, então, decide voltar a Nova York com o objetivo de seguir uma vida mais tranquila e consegue um trabalho como porteira do edifício The Carrington. Nesse ponto, a produção começa a introduzir uma pitada de drama, que é pouco explorada e até confusa.
Ali acaba descobrindo que no residencial mora Jon Stanton (Rupert Evans), o marido da irmã morta, e os dois sobrinhos, o adolescente rebelde Max (Julian Feder) e a pequena Lily (Kíla Lord Cassidy). Há uma pequena insinuação de que a protagonista teve um caso com o cunhado e, por isso, se alistou no Exército para fugir dos sentimentos.
Enquanto isso, a trama mostra que o prédio irá passar por uma reforma durante o feriado de Páscoa e começa a ser esvaziado --com exceção de um casal de idosos e Jon e os filhos, que permanecem no local. No entanto, a restauração é apenas uma desculpa para retirar os moradores e abrir caminho para uma gangue roubar o The Carrington.
O criminoso Victor Dubois (Jean Reno) e seus comparsas invadem o prédio em busca de obras de arte valiosas que foram escondidas na construção. Os mafiosos nem se intimidam com a presença da porteira no local, já que ela é "apenas uma mulher".
É então que Ali percebe que precisa superar os traumas do passado e reutilizar as habilidades de luta para salvar sua família, que é feita refém pelos vilões.
O longa usa e abusa dos clichês das histórias de ação. Além de muita pancadaria, tiros e explosões, a protagonista enfrenta sozinha mais de dez homens de uma vez e sai vitoriosa.
Apesar de pouco provável, a narrativa é comum no gênero. Mas, pelo menos, dessa vez coloca uma mulher no papel de heroína destemida e competente. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser... Até mesmo salvando um prédio de criminosos fortemente armados!
Com o selo exclusivo Première, A Protetora estreia no Telecine Premium neste sábado (20), às 22h. Confira uma cena do filme:
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