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SUCESSO NO PALCO

Bom Dia & Cia? Musical que escancara lado ruim do programa infantil vai virar filme

Divulgação/Dalila Rodrigues

Vitor Rocha e Luiza Porto estão em cenário que simula programa infantil, com direito a roda de prêmios

Vitor Rocha e Luiza Porto protagonizaram o musical Bom Dia Sem Companhia, que vai virar filme

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 3/7/2023 - 6h20

Em clima de férias escolares, o SBT ressuscita nesta segunda-feira (3) o programa infantil Bom Dia & Cia para atrair o público infantil que não estará mais na escola no período matutino. Mas a volta da atração que já contou com Eliana e Maisa Silva também embala o retorno do projeto Bom Dia Sem Companhia, espetáculo musical que mostra o lado negativo de quem apresentou um programa do gênero. A peça de sucesso vai virar filme.

Bom Dia Sem Companhia conta a história de Vini (Vitor Rocha) e Lara (Luiza Porto), dois ex-apresentadores mirins que são convidados a reviver o antigo programa em um especial gravado ao vivo para celebrar dez anos do fim da atração --em 2016, vale lembrar, o infantil do SBT também recebeu vários dos seus ex-âncoras no Dia das Crianças.

O problema é que nem todas as lembranças que os apresentadores têm do seu tempo à frente do Vini & Lara Show são positivas. Entre alegrias e frustrações, a reunião dos dois faz com que eles se lembrem de um tempo em que eram amados pelo país inteiro e enfrentem as marcas que o sucesso deixou na história de cada um --e até na amizade deles.

Desenvolvido durante a pandemia, o espetáculo estreou em agosto de 2021 e fez tanto sucesso que ganhou nova temporada entre julho e setembro do ano passado. Agora, a gravação de uma apresentação virtual --que ocorreu antes mesmo da estreia "oficial" diante da plateia-- está sendo preparada para um lançamento como filme.

"Eu fiz umas sessões de ADR [quando o ator dubla a própria voz para corrigir qualquer problema na captação do som original] e percebi que estava morrendo de saudade do Bom Dia", adianta Luiza Porto ao Notícias da TV.

"É um projeto muito lindo, no qual a gente conseguiu botar um pouco das crises que viveu na pandemia, olhar para dentro, entender a síndrome de impostor, as crises estéticas, a ansiedade...", explica a atriz, que assinou a produção do espetáculo com Vitor Rocha --também responsável pelo texto e pelas letras das músicas da peça.

Questionada se algum dos apresentadores do Bom Dia & Cia foi assistir ao musical, Luiza nega. "O Tiago Abravanel, que é nosso amigo, viu, amou e até tentou levar a Maisa, mas acabou não dando certo", lamenta a artista. Talvez agora ela, Yudi Tamashiro, Priscilla Alcantara e afins possam ver o filme...

Do palco para o cinema

Não é a primeira vez que um espetáculo teatral vira filme --o premiado musical Hamilton, por exemplo, passou por experiência semelhante na Broadway e chegou ao Disney+. Também não será a última, nem mesmo para Luiza e Vitor: outro projeto da dupla está migrando para o cinema. Trata-se de O Mágico di Ó, rodado em 2019 e que aguarda uma data para ser lançado.

"O musical do Mágico foi meu primeiro projeto produzindo, nasceu de um momento em que eu estava esperando oportunidades, alguém olhar pra mim com a potência que eu achava que tinha. Foi montado num teatro da prefeitura, só teria oito sessões, com ingressos a R$ 16, superpopulares... E as pessoas se identificaram tanto que aquilo foi potencializando", lembra Luiza.

Uma das sessões foi assistida por Pedro Vasconcelos, ex-ator e então diretor da Globo, que se apaixonou pelo projeto e resolveu que precisava levá-lo para as telonas. "O Pedro se encontrou naquele lugar e quis se envolver, botou até grana dele. Nós fomos pro Nordeste filmar, na Paraíba [mais especificamente na cidade de Cabaceiras, chamada de Roliúde nordestina], uma coisa linda. Eu nunca tinha vivido um set como aquele. Todo mundo sabia o texto, ficava ouvindo as músicas entre as gravações, foi algo muito especial."

Originalmente, a ideia era estrear O Mágico di Ó nos cinemas no segundo semestre de 2020. O coronavírus e a dificuldade de fazer cinema no Brasil, porém, forçaram a equipe a adiar os planos de lançamento. Luiza encara os imprevistos de maneira positiva.

"A pandemia explodiu quando nós estávamos na pós-produção. Acabou que tivemos tempo para fazer o filme com calma. A trilha sonora foi gravada de maneira remota, o Marco França foi chamando os músicos nordestinos e gravando individualmente... O Mágico tem muito disso, vai convidando as pessoas para seguirem por essa estradinha e se juntarem a nós. Não tem outra palavra para descrever que não seja 'mágico'", brinca a atriz.


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