EMOÇÃO NA TELA
DIAMOND FILMES/DIVULGAÇÃO
A jornada de Saroo Brierley (Dav Patel) em busca das raízes comove no filme Lion: Uma Jornada Para Casa
REDAÇÃO
Publicado em 17/4/2020 - 18h33
Atualizado em 17/4/2020 - 18h34
No catálogo da Netflix, existem filmes para fazer chorar por diferentes motivos: tristeza, amor ou pela força da história contada na tela. Neste mês, o longa Milagre da Cela 7 entrou para a lista de conteúdos mais populares do streaming, chegando inclusive à primeira posição. O dramalhão turco já levou muita gente às lágrimas durante a quarentena.
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Na trama, que não é inspirada em fatos reais, Memo (Aras Bulut Iynemli), um homem com deficiência intelectual, precisa provar inocência ao ser preso pela morte da herdeira de um alto comandante do Exército. Na cadeia, ele ganha a confiança de companheiros de cela e também de quem está do outro lado das grades.
Além da história em si, que é uma adaptação de um sucesso sul-coreano de 2013, o que emociona é a relação de Memo com a filha, a pequena Ova (Nisa Sofiya Aksongur). A menina é completamente apaixonada pelo pai, mesmo sofrendo bullying no colégio por conta da deficiência que ele tem.
Fora Milagre na Cela 7, existem outras opções de filmes para chorar na Netflix. Na lista abaixo, existem dramas de superação, no mesmo estilo da sensação turca, e também longas que emocionam pelo romance.
Veja abaixo a lista e os trailers com cinco filmes que podem fazer com que você caia no choro durante a quarentena:
Dividido em duas fases, o filme não dá espaço para a diversão. A trama é baseada na história real do indiano Saroo (Sunny Pawar criança/Dev Patel adulto), que se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá, na Índia, e enfrentou vários perrengues para sobreviver sozinho até ser adotado por uma família australiana.
Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos, ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica. Indicado a sete categorias do Oscar 2017, Lion tem Nicole Kidman, Rooney Mara e David Wenham no elenco.
Esse não é dos filmes que fazem chorar do início ao fim, afinal a história tem muitos momentos fofinhos de amor e humor. Mas é bom não se enganar. Em uma clínica geriátrica, um senhor interpretado por James Garner (1928-2014) lê para a personagem de Gena Rowlands a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens namorados que se conheceram em 1940.
Apaixonados, eles foram separados pelos pais da garota, que nunca aceitaram que a filha ficasse com um trabalhador braçal e sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Allie a mandaram para longe. Eles nunca mais tiveram notícias um do outro. Após a moça noivar com o charmoso Lon Hammond Jr. (James Marsden), o destino coloca Noah de novo em seu caminho.
O filme baseado em acontecimentos reais conta a história de William Kamkwamba (Maxwell Simba), um menino de 14 anos que lutou para construir a primeira turbina eólica para bombear água pro cultivo de alimentos no seu vilarejo no Malawi, um dos países mais pobres da África.
O Menino que Descobriu o Vento mostra todas as dificuldades que o garoto enfrentou na tentativa de mudar a realidade de seu povo, sendo perseguido até mesmo dentro da própria casa. Além de interpretar o pai de Kamkwamba, Chiwetel Ejiofor, que ficou conhecido ao protagonizar 12 Anos de Escravidão (também disponível na Netflix), dirige o longa.
Assim como em Milagre na Cela 7, esse filme explora a relação de um pai com deficiência mental com a filha pequena. A grande questão do longa é: Como Sam Dawson (Sean Penn) pode continuar responsável pela filha Lucy (Dakota Fanning), que, ao completar 7 anos de idade, começa a ter mais capacidade intelectual do que o pai?
A situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então, Sam enfrenta um caso quase impossível de ser vencido por ele na Justiça, mas passa a contar com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o desafio com seus colegas de profissão.
Essa é uma boa opção para quem se interessa por dramas conectados com a fé. A trama é baseada no relato real do pequeno Colton (Connor Corum), que precisa ser operado às pressas devido a uma apendicite. Após se recuperar, o garoto diz ao pai, o pastor Todd Burpo (Greg Kinnear), que anjos vieram cantar para ele durante a operação.
Casado com Sonja (Kelly Reilly), o líder religioso começa a viver um dilema depois do que escuta o filho dizer. Convicto de que Colton visitou o paraíso e voltou, Todd Burpo passa a questionar a própria fé naquilo que pregava até então.
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