PROTESTO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Os portões das linhas paralisadas do Metrô de São Paulo estão fechados por medidas de segurança
A operação nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo foi paralisada na manhã desta quinta (12). Em nota, o Sindicato dos Metroviários declarou que o protesto foi iniciado como uma resposta a exigências da empresa, que cobrou funções extras aos trabalhadores.
Um comunicado foi publicado no perfil do sindicato no X --antigo Twitter. Na postagem, direcionam críticas à postura de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e à direção do Metrô. "A empresa está dando advertências aos trabalhadores que operam os trens da linha 2-Verde, cobrando que façam uma função que não é deles", iniciou.
O sindicato acredita que a postura do governo seja uma retaliação ao ato realizado em 3 de outubro, quando o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) paralisaram suas atividades, em protesto contra o projeto de privatização das empresas.
"A greve sequer foi julgada ainda, e os dirigentes do Metrô querem passar por cima de tudo. Os trabalhadores estão se recusando a assumir os trens enquanto essas advertências não pararem. A direção do sindicato está tentando contato com a direção da empresa, mas esta não atende", continuou.
A resistência é justa, e o problema da paralisação pode ser resolvido. Mas a direção da empresa tem que querer resolver, tem que conversar com a representação dos trabalhadores. Exigimos a retirada de todas as advertências.
Nas redes sociais, o Metrô destacou que o protesto foi realizado sem qualquer aviso prévio. Ônibus gratuitos do Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foram acionados na cidade. "A linha 2-Verde opera com velocidade reduzida. As estações das linhas paralisadas estão momentaneamente fechadas por questões de segurança", afirmou.
De acordo com a empresa, as advertências foram escritas a cinco operadores de trem, que se negaram a participar de treinamentos. Julio Castiglioni, presidente do Metrô, explicou ao SP1 que os empregados "receberam uma advertência verbal em junho e outra em setembro. Entre ontem e hoje, receberam a advertência por escrito".
"Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa", adicionou o Metrô.
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