Cachorrão: Quem é o brasileiro que chorou ao perder medalha por centésimos?

O nadador Guilherme Costa, mas conhecido como Cachorrão, chorou após ficar em 5º lugar nas finais dos 400 metros livres da natação na Olimpíada de Paris. Neste sábado (27), o atleta chegou a bater o melhor resultado da carreira e até quebrou o recorde sul-americano. Ele foi consolado pelo colega Bruno Fratus, que atualmente atua como comentarista da Globo.

Costa havia ficado na segunda colocação nas semifinais, mas acabou superado pelo alemão Lukas Maertens, que levou o ouro. O australiano Elijah Winnington ficou com a prata; e o sul-corenao Kim Woomin com o bronze.

Mesmo batendo a melhor marca, Cachorrão chamou a atenção da transmissão por ter ficado desolado à beira da piscina.

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"Eu queria muito a medalha, eu tentei de tudo, fiz o que pude. Eu não sei o que aconteceu nos últimos 50 [metros], que é o meu ponto forte, mas não consegui", explicou ele, em entrevista à Globo.

Ele foi consolado pelo nadador e comentarista Bruno Fratus, medalhista de bronze nos 50 metros em Tóquio 2020. "É até difícil falar assim, ao vivo, mas Los Angeles [cidade que vai sediar a Olimpíada de 2028] é logo ali. E você fez a prova da sua vida", emendou.

Costa, porém, ainda estava muito mexido emocionalmente. "Eu senti que deixei o alemão [Maertens] ir embora. Acertei a prova quase inteira, mas faltou ali nos últimos 50 [metros]. Eu tinha certeza que ia chegar em segundo. Não consegui fechar da forma que sempre fecho", finalizou.

Com apenas 26 anos, Guilherme ganhou esse apelido após ter sido mordido por um cachorro durante férias em Angra dos Reis, na costa verde do Rio de Janeiro. Ele já competia profissionalmente desde 2017, quando disputou o Mundial de Esportes Aquáticos.