Zoë Kravitz recua e passa pano após denunciar racismo em Cavaleiro das Trevas

Após afirmar ao jornal The Guardian que perdeu o papel de Mulher-Gato no filme Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012) por causa da cor de sua pele, Zoë Kravitz usou as redes sociais nesta terça-feira (8) para se retratar da acusação de racismo e corrigir algumas de suas declarações. 

"Eu quis fazer a audição para um pequeno papel no filme e ouvi (eu não sei quem disse isso, mas foi passado para mim assim) que eles não queriam um seguimento 'urbano' para o papel", explicou a atriz em seu perfil no Instagram. "Isso é algo que eu ouvia muito há dez anos. Era uma época bem diferente."

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De acordo com a publicação feita pelo jornal britânico, Zoë foi recusada em Cavaleiro das Trevas por causa da cor de sua pele. "Sendo uma mulher e uma atriz negra e ouvir, na época, que eu não funcionaria por causa da cor da minha pele, e a palavra 'urbana' sendo jogada daquela maneira. Isso foi o que deixou momento realmente difícil."

A artista afirmou que não tinha a intenção de fazer acusações. "Eu não mencionei isso para apontar dedos ou fazer alguém parecer racista, como Chris Nolan [diretor de Cavaleiro das Trevas], os produtores do filme ou qualquer um no time de casting, porque eu verdadeiramente acredito que nenhum deles estava querendo me ofender", justificou.

"Eu só estava dando um exemplo de como era ser uma mulher de cor na indústria naquela época". Na entrevista para The Guardian, Zoë contou que a negativa para o papel contribuiu para sua insegurança e que precisou de um tempo para se aceitar do jeito que é.

A estrela de The Batman (2022) concluiu o texto com um pedido de calma para seus seguidores. "De novo, isso foi há muitos anos quando palavras assim eram utilizadas muito casualmente, e apesar de eu estar muito grata que estamos tentando evoluir... Vamos todos nos acalmar."