BASTIDORES DA FAMA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Xuxa Meneghel: apresentadora descreve bastidores da fama em documentário do Globoplay
Xuxa Meneghel contou que Marlene Mattos a fez tomar algumas decisões difíceis para manter sua carreira sempre no topo. A apresentadora acusou a ex-empresária de proibi-la de ter relacionamentos amorosos, inclusive com Ayrton Senna (1960-1994), além de incentivar Xuxa a se alimentar mal, beber e usar drogas para morrer jovem.
A mãe de Sasha Meneghel se disse vítima da crueldade de Marlene enquanto namorava o piloto brasileiro. Marlene se incomodou por Xuxa ter se apaixonado, e argumentou que isso a prejudicaria. "Ela já disse para mim: 'Se ele entrar por uma porta, eu saio pela outra'. Ela fez eu escolher entre minha carreira e o amor. Eu escolhi a minha carreira", lamentou a apresentadora no Mais Você desta quinta (13).
"A Marlene amava o trabalho dela, e eu era o trabalho. Ela também disse para mim que eu estava velha. Até hoje ela diz que os ídolos têm que morrer cedo. 'Você não bebe, não fuma, não faz nada, você é saudável, mas todo ídolo tem que morrer cedo. Você vai ficar velha, não pode ficar velha'", revelou.
Xuxa admitiu que amava Marlene na época em que elas trabalhavam juntas, mas não percebia a relação abusiva entre as duas. "Sobrou mágoa... Minha história com ela é pautada com muito abuso", lembrou.
"Ela quebrava a mesa, dizia os palavrões dela, me xingava, era essa a base [da relação]. Foram vários tipos de abusos que eu sofri no decorrer desse tempo, mas eu era ingênua, burra, achava que isso era normal. Minha relação com a Marlene foi de amor. Já deixamos bem claro que nunca tivemos envolvimento sexual", ressaltou Xuxa.
A artista se queixou de o público acreditar que seu documentário do Globoplay abordará apenas os bastidores com Marlene, quando na verdade mostrará outros períodos de sua carreira. "Parece que só tem essa história, mas é importante que eu não passe por cima disso", refletiu.
Muita gente acha que eu cheguei onde cheguei por causa dela, diziam que ela era a cabeça, e eu, o corpo. É bom para que as pessoas pensem e aprendam que não podemos viver uma relação abusiva, chega! Não precisamos disso.
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