Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

LETÍCIA COLIN

Vilã de Todas as Flores escancara luta contra doença: 'Recaída é parte'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Letícia Colin está com cabelos curtos e expressão séria

Letícia Colin em foto publicada no Instagram; atriz revelou luta contra a depressão desde 2013

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/4/2023 - 8h34

No ar como a vilã Vanessa em Todas as Flores, Letícia Colin abriu o coração e desabafou sobre sua luta contra a depressão. A atriz explicou que viver a dependente química Amanda na série Onde Está Meu Coração?, do Globoplay, a ajudou a encarar a própria doença. "A recaída é parte, ela não é um erro do processo de transformação", afirmou.

A artista teve o primeiro episódio de melancolia em 2013. Ela sofreu ainda depressão pós-parto há três anos, quando deu à luz Uri. "Faz tempo que ela não aparece. Entendo hoje que, no primeiro ano da maternidade, eu estava deprimida. Mas estou num momento melhor, controlado."

"Alguns momentos me sinto muito bem, aí esqueço de cuidar e ela volta. Tenho uma melancolia, tristeza. Acho que é eternamente uma vigilância. As pessoas que estão do nosso lado e que gostam da gente também já ficam mais ligadas para evitar cair nesses abismos", declarou em entrevista à revista Marie Claire.

"Mas se cair, como tantas vezes eu já caí, sempre tem um médico maravilhoso que pode ajudar, terapia... Aliás, isso foi uma coisa que a Amanda sacramentou para mim. A recaída é parte, ela não é um erro do processo de transformação. E entender que pedir ajuda está tudo bem", completou.

Letícia comparou a depressão com a luta enfrentada pela sua personagem na série do Globoplay, pela qual foi indicada ao Emmy Internacional.

Aparentemente sou leve, expansiva, doce. Mas, na verdade, sou bem densa. E cada vez mais estou entrando em contato com isso. Estou com 33 anos, mãe do Uri, de três. Estou me permitindo conhecer as zonas da floresta, onde tudo fica mais assustador. Tenho ido cada vez mais fundo. De algum lugar também me sinto à vontade em contato com esse nível de tragicidade da vida e desta questão social tão profunda.

"Essa dor não me assusta. É claro que eu sofro junto, mas não é algo que eu queira fugir. Eu queria estar ali mesmo, ouvindo aqueles relatos daquelas pessoas [dependentes químicos], queria que esse sofrimento fosse representado de uma maneira digna e que nos ajudasse a caminhar para um lugar diferente", afirmou sobre a preparação para a série.

A atriz ainda ressaltou a importância do debate de política de drogas: "A gente precisa olhar para isso como uma questão de saúde, de um jeito mais maduro. Como se a pobreza, a fome, desemprego, não tivesse a ver com isso. Claro que tem. Os usuários de craque aumentaram muito de quatro anos para cá. Período de pandemia, desgoverno e um projeto tenebroso de abandono da população e dos mais pobres. De um genocídio".

"Era óbvio que com esse cara no governo, os números de desemprego de família ia aumentar e, consequentemente, de dependência química. É sobre essa diminuição do sofrimento e da dor. Então, está totalmente ligada a esse projeto de invisibilização dos indivíduos mais pobres. É um abraço que a droga te dá, que o Estado não te dá", arrematou.


Inscreva-se no canal do Notícias da TV no YouTube e assista a vídeos com revelações sobre novelas, celebridades e reality show:


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.