O SOM DA LIBERDADE
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Tuca Andrada em foto para o Instagram; ator foi atacado na web depois de criticar filme
Tuca Andrada foi atacado nas redes sociais após tecer críticas ao filme Som da Liberdade (2023). O longa-metragem conta a história de um ex-agente do departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos que largou a função para combater o tráfico sexual de crianças. Andrada foi chamado de pedófilo por internautas por acusar a obra de fazer propaganda para a extrema direita.
"Som da Liberdade não é nem será a maior bilheteria. Podem distribuir o tanto de ingressos que quiserem. É uma b*sta de filme propagado pela extrema direita mundial e só", disparou Andrada no X, o antigo Twitter.
Nos comentários, o ator foi acusado de pedofilia apenas por ter uma opinião contrária à de fãs do filme. "Defende tráfico de criança, coadjuvante safado?", questionou o internauta Anderson Barcellos.
"Acho que poderiam dar uma vasculhada no HD deste sujeito. Onde tem fumaça, tem fogo", escreveu o internauta Marco Logvie. "Sentiu o golpe? Tá com medo? Você é pedófilo?", disparou um perfil identificado como Relatório Brasil.
Tuca Andrada respondeu aos ataques e ameaçou processar os haters pelas falas. "Gostaria de avisar a todos que vieram à minha página me acusar de pedófilo por eu estar falando mal de um filme que tudo está printado e eu vou comer o c* de vocês com caco de vidro. Guardem grana", avisou.
Desde que chegou ao Brasil, o filme tem gerado controvérsias. Som da Liberdade estreou no último 21 de setembro nos cinemas e conta a história de Tim Ballard, um ex-agente especial de Segurança Nacional nos Estados Unidos, que liderou o grupo OUR (Operation Underground Railroad), cuja missão era resgatar crianças de uma rede de exploração sexual.
O homem homenageado no longa-metragem, porém, está sendo acusado por quatro mulheres de cometer assédio sexual, manipulação espiritual, aliciamento e má conduta sexual.
De acordo com a Rolling Stone, Ballard sempre levava uma mulher para fingir que era esposa dele nas missões. O ex-agente convidava a mulher em questão para tomar banho e dividir a cama com ele. O homem já tinha deixado seu cargo na OUR antes de as acusações virem à tona.
Segundo dados da Comscore, a produção vendeu 1 milhão de ingressos no Brasil e arrecadou mais de R$ 17 milhões de bilheteria em dez dias --nos Estados Unidos, deixou os cinemas com US$ 200 milhões (cerca de R$1 bilhão) de faturamento.
Apenas ente 28 de setembro e 1º de outubro, 500 mil ingressos foram vendidos para sessões do filme no Brasil. O rápido crescimento dos números no país, porém, tem motivo: a distribuição de ingressos gratuitos.
Uma das campanhas de fornecimento de ingressos é promovida por uma parceria entre a Lumine, plataforma católica de filmes e séries, e a 360 WayUp, distribuidora de produtos audiovisuais. Outros veículos conservadores, como o site Brasil Paralelo, também ofereceram entradas.
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